Suplicy é impedido de visitar Lula, mas entrega 3 mil cartas na PF
Ex-senador e atual vereador de São Paulo foi até Curitiba com três mil cartas para serem entregues ao petista
O ex-senador Eduardo Suplicy (PT), hoje vereador em São Paulo, não conseguiu autorização para visitar o ex-presidente Lula, preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Mas sua viagem à capital paranaense não foi em vão: o político conseguiu fazer chegar ao líder petista cerca de, segundo suas contas, três mil mensagens de apoio.
De acordo com Suplicy, apesar de um parecer favorável do Ministério Público Federal, a juíza Carolina Lebos, da 12ª Vara Federal, negou sua entrada na PF para ver Lula. Baseado na manifestação do MPF, o político programou a viagem e pediu para que lhe fossem enviadas as cartas, que encheram três malas, e foram entregues ao ex-presidente pela sua filha, Lurian.
Com a fleuma de sempre, Suplicy afirma que a situação desrespeita as chamadas Regras de Mandela, que contém as normas mínimas das Nações Unidas para tratamento de presos e garante a visita de amigos. “Vou escrever mais uma vez para a juíza, reiterando, mostrando essas regras, que o Brasil tem de respeitar.”