Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

STJ nega recurso e mantém viúva do miliciano Adriano em prisão domiciliar

Ministro Reynaldo Soares da Fonseca negou liminar pedida pela defesa de Júlia Emilia Melo Lotufo por revogação de sua prisão preventiva

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 ago 2021, 15h14 - Publicado em 31 ago 2021, 14h11

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca negou um recurso de Júlia Emília Melo Lotufo, viúva do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, e a manteve em prisão domiciliar, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Encabeçada pelo ex-senador Demóstenes Torres, a defesa de Júlia havia pedido à Corte uma liminar pela revogação da prisão preventiva dela, decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e convertida em domiciliar pelo próprio STJ, em abril. O despacho de Fonseca negando o pedido foi dado no último dia 26 e publicado nesta segunda, 30.

Na petição ao STJ, os advogados de Júlia alegavam que ao conceder a ela prisão domiciliar, o STJ não analisou os fundamentos empregados pelo tribunal fluminense para determinar a prisão preventiva dela. Assim, o TJRJ não poderia ter julgado como “prejudicado” um habeas corpus dela contra a detenção.

A defesa também sustentou ao STJ que a prisão da viúva de Adriano da Nóbrega foi determinada com base apenas na “gravidade abstrata” de crimes atribuídos a ela, sem justificativa nos requisitos previstos no Código de Processo Penal, que são “garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal”. 

Continua após a publicidade

O ministro, no entanto, assevera que o STJ reconheceu a validade dos fundamentos da prisão de Júlia, e só a beneficiou com a prisão domiciliar pelo fato de ela ser mãe de uma criança menor de 12 anos de idade. Deste modo, Reynaldo Fonseca negou o recurso afirmando não ser possível um habeas corpus contra um tema que já tenha sido analisado e decidido pela Corte.

Alvo de uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro em março, quando teve a prisão decretada, Júlia Lotufo foi denunciada pela Procuradoria como sendo a responsável por contabilidade e gestão financeira de lucros obtidos por Adriano da Nóbrega em atividades criminosas. O ex-capitão do Bope foi morto em fevereiro de 2020, em um sítio no interior da Bahia, em uma operação coordenada entre as polícias baiana e fluminense.

Desde que teve a prisão domiciliar concedida pelo STJ, Júlia passou a negociar uma delação premiada com o Ministério Público. Reportagens de VEJA mostraram o conteúdo dos depoimentos, em que a viúva de Adriano da Nóbrega aponta quem é o chefe do Escritório do Crime, revela os mandantes da morte da vereadora carioca Marielle Franco, em 2018, e diz onde eram enterrados corpos de vítimas do ex-marido. Veja aqui vídeos com as revelações da delatora.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.