Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Sem lockdown: novo ministro se equilibra entre a ciência e o bolsonarismo

Marcelo Queiroga diz que fechar atividade econômica é medida só para ‘situações extremas’ e afirma que médico tem autonomia para receitar cloroquina

Por Da Redação Atualizado em 16 mar 2021, 12h29 - Publicado em 16 mar 2021, 11h00

O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sabe que tem uma missão espinhosa pela frente: conciliar o que prega a ciência – ele é médico, defende a vacina e preside a Sociedade Brasileira de Cardiologia – e a resistência do presidente Jair Bolsonaro a questões já consagradas pelos especialistas em relação à Covid-19, como a eficiência do distanciamento social e a inutilidade do chamado “tratamento precoce” (uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença, como cloroquina e ivermectina).

Suas primeiras declarações públicas mostram que é nesse fio da navalha que ele pretende caminhar. Em entrevista à CNN Brasil na noite de segunda-feira, 15, ele já descartou o lockdown como uma “política de governo” no combate ao vírus. Bolsonaro faz campanha aberta, quase diária, contra as medidas de restrições adotadas nos estados.

“Esse termo de lockdown decorre de situações extremas. São situações extremas em que se aplica. Não pode ser política de governo fazer lockdown. Tem outros aspectos da economia para serem olhados”, afirmou Queiroga. Ele repetiu ainda um mantra de Bolsonaro de que é necessário “assegurar que a atividade econômica continue, porque a gente precisa gerar emprego e renda”.

Na mesma entrevista, questionado sobre outra fixação do presidente, o uso da cloroquina, ele desconversou: “Isso é uma questão médica. O que é tratamento precoce? No caso da Covid-19, a gente não tem um tratamento específico. Existem determinadas medicações que são usadas, cuja evidência científica não está comprovada, mas, mesmo assim, médicos têm autonomia para prescrever”, ponderou.

Continua após a publicidade

Na manhã desta terça-feira, 16, ao chegar para uma reunião com o ainda ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, Queiroga deixou claro que a política de enfrentamento do coronavírus não é do ministério, mas da gestão Bolsonaro. “O governo está trabalhando. As políticas públicas estão sendo colocadas em prática. O ministro Pazuello anunciou todo o cronograma da vacinação. A política é do governo Bolsonaro. A política não é do ministro da Saúde. O ministro da Saúde executa a política do governo”, disse.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.