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Pressionado por impeachment, Lira diz que o caso Covaxin saiu da política

Perto de receber novo pedido de processo contra Bolsonaro, presidente da Câmara afirma que notícia-crime enviada por senadores ao STF judicializa a questão

Por Camila Nascimento 30 jun 2021, 11h08

Próximo de receber um “superpedido” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), continua reticente em aceitar dar encaminhamento a qualquer requerimento nesse sentido e disse que o caso envolvendo suspeitas na compra pelo governo federal da vacina Covaxin saiu da esfera política para a judicial. Cabe a ele analisar os pedidos protocolados no Legislativo pela saída do presidente e permitir a abertura de um processo — ele já tem em mãos mais de 120 requerimentos e sempre se posicionou contra a dar seguimento a eles, mas a pressão pela oposição e nas redes sociais ganhou um novo fôlego com as suspeitas levantadas nos últimos dias.

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) enviaram na última segunda-feira, 28, uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir uma investigação sobre o eventual crime de prevaricação cometido por Bolsonaro durante a aquisição de doses da Covaxin. O deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, em depoimento à CPI da Pandemia no Senado, ter avisado o presidente sobre um possível esquema de corrupção envolvendo a compra do imunizante, mas ele não tomou nenhuma atitude.

Segundo Lira, a CPI “decidiu judicializar uma denúncia contra o presidente da República” e, com isso, “ela sai da esfera política e vai para esfera técnica e judicial”. “Agora é esperar o posicionamento do procurador-geral da República e a gente acatar o que o procurador decidir. A questão agora virou judicial”, disse. O presidente da Câmara também afirmou que cabe a Luis Miranda comprovar a veracidade da denúncia.

Nessa quarta-feira, 30, às 15h, partidos políticos e entidades da sociedade civil vão apresentar o que estão chamando de “superpedido de impeachment”, que pretende agregar boa parte de todos os outros apresentados até agora. O documento deve listar 23 tipos de crimes cometidos por Bolsonaro antes e durante a pandemia.

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A denúncia será assinada por ao menos sete partidos (PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, Rede e Cidadania) com representação no Congresso, além de parlamentares de outras siglas como os ex-bolsonaristas Alexandre Frota (PSL-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP).

 

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