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PF quer saber origem do dinheiro da Odebrecht a palestras e Instituto Lula

Delegado cita delação de Marcelo Odebrecht sobre origem ilícita dos valores para pedir exame em sistemas usados pelo setor de propinas da empreiteira

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jul 2019, 14h08 - Publicado em 4 jul 2019, 10h57

A Operação Lava Jato quer saber de onde especificamente a Odebrecht tirou dinheiro para pagar palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fazer doações ao Instituto Lula. O delegado Dante Pegoraro pediu ao setor técnico da PF que analise as bases de dados dos sistemas My Web Day e Drousys, usados pelo setor de propinas da empreiteira na organização dos repasses, para tentar descobrir se há neles indicações sobre quais “centros de custo” foram responsáveis pelos pagamentos das palestras e doações – isto é, a qual obra ou empresa do Grupo Odebrecht o dinheiro está vinculado.

Pegoraro informou ao setor técnico que o Sistema de Movimentação Bancária da PF identificou seis transferências da Construtora Norberto Odebrecht ao Instituto Lula, no valor total de 4,6 milhões de reais, entre maio de 2011 e março de 2014.

No documento, o delegado da PF afirma ainda que devem ser consideradas “declarações de Marcelo Bahia Odebrecht no sentido de que os valores doados ao Instituto Lula, embora as doações tenham sido feitas oficialmente, foram abatidos do saldo da ‘conta Amigo’, constante da ‘Planilha Italiano’, controlada pela equipe de Operações Estruturadas”. A planilha a que o delegado se refere tratava sobre valores de propina devidos pela Odebrecht ao PT, administrada por executivos do setor de propinas da empreiteira e o ex-ministro Antonio Palocci, o “Italiano”, e “Amigo” era o codinome de Lula.

O ofício com pedido de informações foi assinado pelo delegado em 16 de maio, no âmbito de um inquérito que investiga as palestras e doações ao Instituto Lula, e não havia sido respondido até o dia 24 de junho, véspera do encerramento das apurações. Na última terça-feira, 2, Dante Pegoraro assinou um despacho informando a “necessidade de prosseguimento das investigações, cujas diligências se encontram em andamento”.

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