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Por José Benedito da Silva
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Oposição encerra ‘trégua’ na pandemia e convoca protestos contra Bolsonaro

Centrais sindicais, movimentos sociais e partidos organizam manifestações em todo o país para sábado, 29; últimos atos de rua ocorreram em junho de 2020

Por Camila Nascimento Atualizado em 24 Maio 2021, 19h41 - Publicado em 24 Maio 2021, 14h01

Mesmo em meio à pandemia da Covid-19, grupos de esquerda e partidos políticos de oposição estão organizando manifestações nacionais contra Jair Bolsonaro para o próximo sábado, 29, pouco menos de uma semana depois de o presidente ter participado, no domingo, de um ato em seu apoio com motociclistas no Rio de Janeiro.

Os protestos estão sendo organizados por centrais sindicais, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores); movimentos de esquerda, como a Frente Brasil Popular; entidades estudantis, como a UNE (União Nacional dos Estudantes); movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra); e grupos antirracistas como a Coalização Negra por Direitos. Há ainda a expectativa da participação de torcidas organizadas de clubes de futebol no ato, como ocorreu em junho de 2020, em um dos raros protestos de rua contra Bolsonaro durante a pandemia.

A oposição vinha evitando convocar atos em meio à emergência sanitária, mas a orientação mudou. O indicativo da nova posição foi dada pelo líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos, em entrevista a VEJA na edição desta semana. “Não houve mobilizações da esquerda nos últimos meses pela gravidade da situação sanitária. Mas agora está se construindo um clima para o retorno às ruas”, afirmou.

Os organizadores dos atos pedem aos participantes que respeitem as medidas de segurança, embora não informem como pretendem fazer para que isso seja efetivo. “Vamos às ruas com máscaras, orientações de distanciamento, todas as precauções sanitárias”, disse Boulos a VEJA.

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Os participantes irão reivindicar o impeachment de Bolsonaro, mais rapidez na vacinação contra a Covid-19 e retorno do auxílio emergencial de 600 reais, além de manifestarem apoio à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pandemia, em andamento no Senado — também devem levar às ruas pautas mais genéricas, como a defesa da educação pública.

A convocação tem ganhado o reforço de artistas com muitos seguidores no Twitter, como o rapper Marcelo D2 e o roqueiro Tico Santa Cruz, do grupo Detonautas (248 mil seguidores).

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