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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O show de horrores na comissão da Câmara que debate o passaporte da vacina

Sessão terá juíza que ensinou a driblar a exigência de máscara, médico que diz que o coronavírus veio de laboratório chinês e perito que defende ivermectina

Por Caíque Alencar 7 dez 2021, 11h10

A pedido da deputada federal bolsonarista Chris Tonietto (PSL-RJ), a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara debate nesta terça-feira, 7, o projeto de lei que prevê a criação do passaporte da vacina da Covid-19 e a obrigatoriedade de sua apresentação durante embarque e desembarque aéreo ou terrestre no país e também no momento de hospedagem.

Seria uma boa iniciativa se os convidados para a audiência não formassem uma verdadeira “tropa de choque” para tentar fazer a proposta, de autoria do deputado Geninho Zuliani (DEM-SP), ser barrada antes mesmo de chegar ao plenário da Casa.

Entre os convidados para os debates está a juíza da comarca de Unaí (MG), Ludmila Lins Grillo, que ficou conhecida por postar no Twitter, em janeiro passado, um vídeo com “dicas” de como driblar a obrigatoriedade do uso de máscaras em shoppings. Ela recomendou que seus seguidores comprassem um sorvete antes de entrar no estabelecimento (veja tuíte abaixo).

Outra figura conhecida que vai comparecer à reunião é o médico Roberto Zeballos, do Hospital Sírio-Libanês. Ele já afirmou em áudio que circulou no WhatsApp que o coronavírus “veio de um laboratório ao lado de Wuhan” e que o governo da China esconde essa informação. Segundo Zeballos, a pandemia começou após um acidente causado por uma pesquisadora chinesa que estaria utilizando o vírus para estudos sobre inflamação pulmonar. O áudio começou a circular por volta de maio do ano passado, quando o Brasil ainda registrava os primeiros casos  de Covid-19.

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O presidente da Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP), Francisco Eduardo Cardoso Alves, outro convidado para os debates na comissão da Câmara, prestou depoimento à CPI da Pandemia no Senado e defendeu o uso de remédios como a ivermectina e a cloroquina como uma forma de tratamento precoce contra a Covid-19 — ambos sem eficácia comprovada.

Além desses convidados, também estão na lista a diretora de Programa da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Caroline Elizabeth Brero Valero; o procurador-geral do Ministério Público de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Henrique Lima; e o deputado estadual da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Márcio Gualberto, parlamentar bolsonarista que questiona com frequência a exigência de passaporte de vacinação nas redes sociais. “Se quem está vacinado está protegido, então qual é a necessidade do passaporte sanitário?”, já tuitou Gualberto.

Nesta terça-feira, 6, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os ministérios de Justiça e Segurança Pública, Saúde e Infraestrutura e a Casa Civil sejam ouvidos, em 48 horas, sobre a demora para atualizar as regras de entradas de viajantes no país. A medida seria uma forma de prevenir a entrada de mais passageiros com a variante ômicron vindos da África e da Europa.

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