Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

No ostracismo político, Weintraub mantém o sonho de disputar governo de SP

Nas redes, ex-ministro olavista mobiliza radicais para ser candidato da direita ao Palácio dos Bandeirantes, mas chance apoio de Bolsonaro é quase nenhuma

Por Camila Nascimento Atualizado em 11 out 2021, 15h24 - Publicado em 11 out 2021, 15h23

Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação e um dos principais nomes da ala olavista (influenciada pelo escritor Olavo de Carvalho) a passar pela atual gestão, caiu no ostracismo em relação ao governo, de onde saiu em junho de 2020, mas ainda mantém vivo o sonho de disputar o governo de São Paulo com o apoio do bolsonarismo radical.

No Twitter, onde tem mais de 1,1 milhão de seguidores, ele tem interagido com publicações que pedem a sua candidatura com a hashtag #WeintraubGovernadorSP e criticam os seus prováveis concorrentes no campo da direita, dizendo que ele é o principal nome do bolsonarismo após a aparente desistência do ministro da Infraestutura, Tarcísio Freitas — este era o preferido do presidente Jair Bolsonaro, mas deve disputar o Senado por Goiás. 

Weintraub, além de curtir o movimento de seus apoiadores, diz que foi vítima de ataques que enfraqueceram o seu pólo ideológico na disputa pelo governo de São Paulo em 2022. Em uma das postagens em que cita a desistência de Tarcísio, o ex-ministro da Educação afirma que “o único resultado das ofensas que sofri (da possível disputa por São Paulo) foi enfraquecer e dividir a direita”.

Continua após a publicidade

Em outra postagem, o ex-ministro da Educação reclama de ataques da própria direita a sua candidatura. “Achei que após o Tarcísio desistir de SP a ‘direita ZV (referência a perfis que usam fotos fakes com luz verde nos olhos)’ iria parar de bater nos Weintraub (ele e seu irmão, Arthur, ex-assessor da Presidência da República). Os ataques aumentaram!”, afirmou.

Weintraub também compartilhou críticas a possíveis candidatos ao governo estadual, principalmente, Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB. Ele retuitou uma postagem que cita supostos escândalos em que o ex-governador já esteve envolvido e diz que a solução para o estado seria ele, Weintraub. O ex-ministro também fez entrevistas com tom eleitoral, em que mantém o foco em ser candidato no estado.

Continua após a publicidade

Weintraub pode continuar fazendo o que melhor fazia quando era ministro — bancar o animador da platéia radical de direita que gravita em torno do bolsonarismo –, mas a chance de ele ter o apoio de Bolsonaro em São Paulo é praticamente nenhuma. No governo, ele virou uma fonte constante de problemas para o presidente, ao atacar o STF e a China, por exemplo, e sua saída foi uma forma de pavimentar a entrada do Centrão no governo como forma de dar algum pragmatismo à gestão. Weintraub ganhou, então, o cargo de diretor no Banco Mundial.

Pesquisa Datafolha divulgada em setembro mostra que Weintraub teria 1% dos votos na corrida ao Palácio dos Bandeirantes, atrás de Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 26%; de Fernando Haddad, do PT ( 17%); de Márcio França, do PSB (15%); de Guilherme Boulos, do PSOL (11%); do próprio Tarcísio de Freitas (4%); e do ex-bolsonarista Arthur do Val, do Patriota (4%).

Em São Paulo, Bolsonaro ainda não tem um candidato para apoiar ao governo. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, é um que tenta obter o apoio do presidente, mas também não empolga. Com a desistência de Tarcísio, Bolsonaro não tem, por ora, nenhum candidato para chamar de seu no estado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.