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Por José Benedito da Silva
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No embalo das críticas de Aras, PT defende a CPI da Lava-Jato

Líderes do partido aproveitaram repercussão do pedido do procurador-geral para que o 'lavajatismo não perdure' para defender investigação

Por André Siqueira Atualizado em 30 jul 2020, 09h48 - Publicado em 30 jul 2020, 09h24

Na esteira da repercussão causada pela declaração do procurador-geral da República, Augusto Aras, sobre a Operação Lava-Jato, líderes do PT aproveitaram a ocasião para defender a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava-Jato

Em uma live promovida pelo grupo de advogados Prerrogativas, Augusto Aras afirmou, na terça-feira 28, que sua gestão na PGR busca trazer unidade para o MPF, mas aproveitou a ocasião para alfinetar os membros da operação. “Agora é a hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure. Mas a correção de rumos não significa redução do empenho no combate à corrupção”, afirmou.

Em outro trecho, Aras disse que a força-tarefa tem dados armazenados de 38 mil pessoas, em um banco de dados superior ao de todo o MPF. “Todo o Ministério Público Federal, em seu sistema único, tem 40 terabytes. A força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba tem 350 terabytes e 38 mil pessoas com seus dados depositados. Ninguém sabe como foram escolhidos, quais foram os critérios”, acrescentou.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que “é urgente instalar a CPI da Lava Jato, que já tem assinaturas e só falta ser lida em plenário”. O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), ex-líder do partido na Câmara, disse que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o próprio MPF para acompanhar as medidas adotadas para investigar e identificar os responsáveis. “Os 50 mil documentos que a Lava-Jato possui arquivados em um sistema paralelo, sem controle da PGR ou das corregedorias, revela um estado policial dentro do país”, escreveu.

A oposição do PT à Lava-Jato deve-se, entre outros motivos, à condenação e à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá – o petista foi condenado por Sergio Moro, então juiz federal, a 9 anos e seis meses de prisão e ficou preso por 580 dias.

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Em setembro do ano passado, a CPI da Lava-Jato, de autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), alcançou as 171 assinaturas necessárias para a abertura do procedimento. Para ser instalada, a petição depende, hoje, da leitura do seu requerimento no plenário da Casa.

Como VEJA mostrou, a fala do chefe do Ministério Público desencadeou uma reação imediata. O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça afirmou que desconhece “segredos ilícitos no âmbito da Lava-Jato”. O procurador Roberson Pozzobon, membro da força-tarefa de Curitiba, lembrou que Aras foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro sem ter ficado entre os mais votados no processo eleitoral interno da instituição. “A transparência faltou mesmo no processo de escolha do PGR pelo presidente Bolsonaro”, escreveu em seu perfil no Twitter.

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