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Por José Benedito da Silva
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‘Não me sinto intimidado’, diz empresário citado em inquérito no Supremo

Otavio Fakhoury, presidente do PTB em São Paulo, afirmou que continuará doando dinheiro para atos a favor de Bolsonaro

Por Leonardo Lellis Atualizado em 24 ago 2021, 10h59 - Publicado em 24 ago 2021, 08h23

O empresário Otávio Fakhoury, que recentemente assumiu a direção do diretório paulista do PTB e foi citado no inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura a disseminação de fake news e ataques à democracia, pretende continuar contribuindo financeiramente com atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) — iniciativa que o colocou na mira das investigações que levaram à prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional da legenda.

O empresário, que trabalha para atrair apoiadores do presidente ao PTB, disse a VEJA que continuará fazendo doações a manifestações que considera “ordeiras e pacíficas”, além da própria campanha à reeleição de Bolsonaro em 2022. “Não me sinto intimidado. Todas as minhas ações sempre foram pautadas na legalidade e na moralidade. Não estou desafiando ninguém e não é normal uma pessoa se intimidar se ela está dentro da lei”, disse a VEJA.

Segundo Fakhoury, as investigações não apontam a prática de qualquer crime. “Ninguém até hoje apontou alguma coisa errada que eu tenha feito: primeiro porque não tem, segundo porque há uma dificuldade de se apontar o crime”, afirma. “Qual é o crime de fake news? É calúnia? Injúria? Difamação? Para mim, qualquer inquérito que não tipifica o crime é narrativa pura para envergonhar alguém, criar uma história para perseguir uma pessoa.”

Denúncia

Na semana passada, Fakhoury esteve na Costa Rica para apresentar à Corte Interamericana de Direitos Humanos uma denúncia do PTB em defesa de Jefferson. O documento aponta o que considera ser arbitrariedades cometidas pelo Supremo Tribunal Federal na prisão do dirigente, delator do mensalão e preso no mesmo processo.

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Segundo a denúncia, que trata Roberto Jefferson como “preso político”, a ordem de prisão emitida pelo ministro Alexandre de Moraes deveria ter sido apreciada pelos demais integrantes da corte. Além disso, argumenta que a defesa de Jefferson não teve acesso aos autos. 

Na ordem de prisão, Moraes citou uma série de ameaças de Jefferson ao Supremo, ao Senado Federal e a integrantes da CPI da Pandemia, que investiga irregularidades do governo federal no gerenciamento da crise sanitária. O cacique petebista é acusado de “incitar” crimes contra agentes públicos e políticos, além de ofender a dignidade de ministros do STF e outras autoridades públicas. 

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