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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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‘Ministro de Bolsonaro’, Guedes apoia movimento de Flávio Rocha

Cotado para comandar a Fazenda, economista se une ao Brasil 200, grupo liderado pelo empresário dono da Riachuelo, que também quer disputar a Presidência

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 fev 2018, 09h48 - Publicado em 7 fev 2018, 21h39

O economista Paulo Guedes é o mais novo apoiador do movimento Brasil 200, lançado em janeiro pelo presidente das Lojas Riachuelo, Flávio Rocha. Ele foi anunciado pelo deputado e pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como seu provável ministro da Fazenda e o tem aconselhado na área econômica. Rocha também sonha em se viabilizar para a Presidência da República e nos últimos dias tem cumprido uma agenda intensa de encontros com empresários e políticos.

Rocha e Guedes tiveram nesta terça-feira uma conversa de mais de três horas no Rio de Janeiro – antes, o empresário se encontrou com o prefeito Marcelo Crivella (PRB).  O dono da Riachuelo contou que o economista ficou de gravar um vídeo de apoio ao movimento, que busca um candidato a presidente que seja conservador nos costumes e liberal na economia. Ele nega ser esse candidato, mas aliados próximo já o tratam como tal.

Perguntado se se considera filiado ao movimento recém-criado, Guedes respondeu: “Gostei muito do Brasil 200. Apoio tudo menos parlamentarismo”.

Há cerca de um mês, foi Bolsonaro quem conversou por três horas com Flávio Rocha. Ao portal EXAME, ele disse  que o empresário seria muito bem-vindo se quisesse se juntar à sua equipe e que o via até como uma opção para ser presidente.

Apesar dos elogios, Rocha passou a ser atacado nas redes sociais por simpatizantes do parlamentar, que publicaram fotos antigas dele ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Um internauta chegou a comentar que “ainda tem gente que diz que ele pode ser o vice do Bolsonaro”, e Rocha respondeu: “inclusive o próprio Bolsonaro”. Filhos do parlamentar, Eduardo e Carlos Bolsonaro replicaram nesta quarta-feira o post, dizendo que o comentário do empresário é falso, enquanto o Movimento Brasil Livre (MBL) impulsionou a publicação como uma “mitada” de Rocha.

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O CEO da Riachuelo também não vê com bons olhos as ideias de Bolsonaro, a quem considera de esquerda na economia e de direita nos costumes. “Ele já mostrou que é estatizante”, afirmou.

Com estes últimos gestos, o ex-capitão do Exército e o empresário demonstram estar em lados opostos. Resta saber de que lado está Paulo Guedes. Ou se pretende ser uma ponte entre os dois.

Atualização às 9h42 – Após a publicação desta matéria, o economista Paulo Guedes entrou em contato para dizer com todas as letras que não apoia a candidatura de Flávio Rocha e que, durante a conversa, comentou que ele seria um “bom vice de Bolsonaro”. “Gosto do Brasil 200, mas acho que Flávio Rocha não tem densidade eleitoral para ser candidato a presidente”. 

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