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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Lula pergunta sobre situação política e estuda aproximação com Romero Jucá

Um dos principais artífices do impeachment de Dilma Rousseff, ex-senador tentará voltar ao Congresso e reassumir o controle da política de Roraima

Por Edoardo Ghirotto
Atualizado em 24 Maio 2021, 19h01 - Publicado em 24 Maio 2021, 18h07

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem buscado informações sobre a atual situação política do ex-senador Romero Jucá (MDB-RR), um dos principais responsáveis pelas articulações que levaram ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016. De olho na eleição de 2022, Lula já conversa com antigas lideranças para reatar laços perdidos e ampliar o arco de alianças que gostará de apresentar na disputa com o presidente Jair Bolsonaro. Quando se reuniu com caciques do MDB, o petista demonstrou interesse em saber o que Jucá planeja fazer no próximo pleito.

Lula foi aconselhado pelos emedebistas a chamar Jucá para conversar num futuro próximo. Aliados e desafetos do ex-senador em Roraima afirmam que ele está trabalhando para retomar o controle da política local. Por enquanto, a intenção de Jucá é disputar o Senado e lançar a ex-mulher Teresa Surita (MDB), ex-prefeita de Boa Vista, como candidata ao governo do estado. A atual esposa do político, Rosilene Brito, poderá entrar na eleição como candidata a deputada federal.

Para reassumir o controle da política estadual, a candidata de Jucá terá de desbancar o atual governador, Antonio Denarium, um bolsonarista que foi eleito pelo PSL, mas que está sem partido. Se quiser voltar ao Senado, o emedebista ainda precisará enfrentar outro aliado do Palácio do Planalto, já que o senador Telmário Mota (Pros), um desafeto de Jucá, deve buscar mais um mandato na eleição de 2022.

Diante do cenário local, acredita-se que Jucá fará uma campanha com discurso contrário ao bolsonarismo, mas isso não quer dizer que ele entrará no primeiro turno da eleição como um aliado de Lula. Em 2018, Bolsonaro teve 71,55% dos votos em Roraima, contra 28,45% do petista Fernando Haddad. Mesmo com a popularidade do presidente em queda, o estado mantém forte identificação política com as ideias do bolsonarismo. VEJA procurou Jucá para comentar o assunto, mas ele não quis se pronunciar.

Em reportagem publicada na edição desta semana, VEJA mostrou como Lula se articula para construir alianças estaduais com lideranças do MDB. O petista já se reuniu em Brasília com o ex-presidente José Sarney (MA) e com os ex-presidentes do Senado Eunício Oliveira (CE) e Jader Barbalho (PA). Nos encontros, Lula pediu que eles explicassem como funciona o sistema de votações da Executiva Nacional do partido e mapeou quantos votos cada liderança tem direito na sigla. Lula também fez consultas para saber qual é o grau da influência exercida pelo ex-ministro Moreira Franco (RJ) no MDB e confidenciou que está se reaproximando do ex-ministro Edison Lobão (MA).

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