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Lula diz que ficou ‘com pena’ de Palocci

Acusado de manter 'pacto de sangue' de propinas com a empreiteira Odebrecht, ex-presidente disse 'não ter raiva' do ex-aliado

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 fev 2018, 14h17

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira ter “pena” do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (ex-PT), um de seus aliados mais fortes durante a Presidência da República. Em depoimento ao juiz Sergio Moro em setembro de 2017, Palocci acusou Lula de ter feito um “pacto de sangue” com a empreiteira Odebrecht por propinas.

“Não tenho raiva, eu fico com pena. Conheço a história de pessoas que são presas e a primeira coisa que elas recebem é orientação para falar de Lula”, disse, após ser questionado sobre o ex-ministro durante uma entrevista à Rádio Jornal, de Recife, nesta terça-feira.

No depoimento, Palocci disse que a Odebrecht tinha relacionamento “fluído”com os governos do PT e que os contratos da empreiteira com a Petrobras resultavam em “créditos” para o partido. Após o depoimento, o ex-ministro pediu sua desfiliação do PT, partido que ajudou fundar, em uma dura carta.

No documento, disse que “não poderia deixar de destacar o choque” de ter visto “Lula sucumbir ao que há de pior na política”. O depoimento de Palocci foi considerado um golpe duro na situação jurídica do ex-presidente, por se tratar de um ex-aliado próximo. Há meses, o ex-ministro negocia uma delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em sua defesa, o ex-presidente sempre negou as declarações de Palocci e o acusou de mentir para obter vantagens em seu próprio processo. “Palocci repete o papel de réu que não só desiste de se defender, como, sem o compromisso de dizer a verdade, valida as acusações do Ministério Público para obter redução de pena”, disse nota do advogado Cristiano Zanin, que defende Lula, após o depoimento do ano passado.

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