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Por José Benedito da Silva
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Julgamento de padre acusado de abusar de coroinhas tem início em SP

Pedro Leandro Ricardo foi denunciado por atentado violento ao pudor após VEJA publicar em reportagem de capa os relatos das vítimas do religioso

Por Redação
8 jun 2021, 20h03

Teve início nesta terça-feira, 08, o julgamento do padre Pedro Leandro Ricardo, acusado de ter cometido abusos sexuais contra quatro menores de idade. O religioso, que está afastado desde 2019 pela Igreja Católica, responde pelos crimes de atentado violento ao pudor mediante violência grave ou ameaça. O julgamento deverá ter audiências até a quinta-feira, 10, e será conduzido na Vara Criminal de Araras, cidade do interior de São Paulo, mas não há um prazo para que o juiz emita uma sentença no caso. 

As vítimas que denunciaram o padre Leandro deram entrevistas para uma reportagem de capa publicada por VEJA em julho de 2019. Os ataques ocorriam dentro da igreja, na casa paroquial ou em incursões religiosas, segundo a denúncia que o Ministério Público apresentou em dezembro de 2019. O religioso só se tornou réu em março do ano passado.

Em um dos relatos, Ednan Aparecido Vieira afirmou que tinha 17 anos e trabalhava como coroinha quando foi convidado por Leandro para dormir na casa paroquial. A desculpa: estar a postos no dia seguinte para ajudá-lo na missa do domingo de manhã. Embora soubesse que não haveria mais ninguém na residência, o menor não desconfiava que estava prestes a cair em uma arapuca. O religioso fez perguntas sobre a vida íntima do garoto e lhe ofereceu vinho. Em seguida, o padre forçou sexo oral no menino, mas ele conseguiu fugir do local.

O cerco ao padre iniciou-se há tempos, com a comunidade de Araras exigindo respeito e fazendo denúncias de ataques sequenciais. Em maio de 2019, o Vaticano recebeu um calhamaço com as denúncias e Leandro foi afastado das funções de padre e de reitor da Basílica de Santo Antônio de Pádua. Ele ficou impedido de celebrar missas até a conclusão da investigação, mas continuava recebendo cerca de 9 000 reais, entre salário e benefícios. O bispo Vilson Dias de Oliveira, da Diocese de Limeira e ex-chefe de Leandro, renunciou ao cargo quando o escândalo veio à tona. Ele foi acusado de ter sido negligente em relação às acusações feitas contra o religioso.

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