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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Indecisos, rejeição, abstenção e debate: a disputa pelo voto em São Paulo

Boulos cresce na reta final, mas está oito pontos atrás de Covas e tem rejeição de 43%; segundo o Paraná Pesquisas, há 13% de brancos, nulos e indecisos

Por Da Redação Atualizado em 27 nov 2020, 11h14 - Publicado em 27 nov 2020, 10h53

A disputa pela prefeitura de São Paulo ganhou emoção da reta final com o crescimento de Guilherme Boulos (PSOL), embora o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), ainda seja o favorito, com oito pontos percentuais à frente do adversário, segundo pesquisas concluídas pelo Datafolha (54% a 46% dos votos válidos) e pelo Paraná Pesquisas (54,6% a 45,4%) na quinta-feira, 26.

A três dias da eleição, ainda há algum espaço para a conquista de votos. De acordo com o Paraná Pesquisas, entre os entrevistados há 8,6% de eleitores que disseram que pensam em votar em branco, nulo ou nenhum dos candidatos e 4,9% disseram que não sabem em quem irão votar ou não quiseram responder.

Boulos tem ao menos outras duas preocupações. O seu crescimento na reta final da disputa parece ter perdido um pouco de fôlego. No dia 18 de novembro, segundo o Datafolha, ele tinha uma desvantagem de 16 pontos percentuais para Covas, que conseguiu reduzir para 10 na segunda-feira, 25. Na pesquisa divulgada na quinta-feira pelo instituto, no entanto, a aproximação foi menor e a diferença caiu para os atuais 8 pontos.

A outra dificuldade para Boulos é a alta rejeição. Segundo o levantamento concluído na quinta-feira pelo Paraná Pesquisas, 43,3% do eleitorado afirma que não votaria de jeito nenhum no candidato do PSOL, percentual que cai para 34,8% com Covas. Entre os eleitores que dizem que certamente votaria no candidato, 35,3% apontam o tucano, enquanto 30,6% dizem o mesmo em relação ao seu concorrente.

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Abstenção

Uma preocupação que aflige os dois candidatos é qual será o tamanho da abstenção no segundo turno, fator que pode ser decisivo se a disputa chegar apertada ao dia da votação no domingo, 29. No primeiro turno, ela foi de 29,9%, a maior da história da cidade. Tradicionalmente, a ausência de eleitores é ainda maior no segundo turno, quando o eleitor tem a opção de apenas dois candidatos.

Além disso, há o fator pandemia, principalmente depois do repique no número de casos de Covid-19 registrado nos últimos dias. Por fim, Covas tem ampla liderança entre os mais velhos (mais de 60 anos de idade) e Boulos entre os mais jovens (com idades entre 16 e 24 anos), nos dois casos, perto de 70% dos votos válidos) — essas são justamente as duas faixas do eleitorado que mais tendem a não ir votar no dia da eleição.

Debate

Outro ponto considerado importante é o desempenho de ambos no debate desta sexta-feira, às 22h30, na TV Globo, o último antes da votação. Será o primeiro confronto nesta eleição municipal organizado pela emissora, que detém a maior audiência entre as TVs abertas da cidade.

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