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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Huck defende renda mínima para menos favorecidos durante a pandemia 

Cotado como presidenciável, apresentador afirma que o governo federal deveria implantar programa para reduzir os impactos do coronavírus entre mais pobres 

Por Da Redação Atualizado em 20 mar 2020, 13h09 - Publicado em 20 mar 2020, 13h09

O apresentador de TV Luciano Huck, cotado como pré-candidato à Presidência da República na eleição de 2022, disse nesta sexta-feira, 20, por meio de posts no Instagram, que apoia a implantação de um programa de renda básica pelo governo federal para reduzir os impactos do coronavírus na população menos favorecida. 

“Importante implantar um programa de renda mínima pra atravessarmos este trem fantasma que estamos vivendo, principalmente porque parcelas importantes da população irão sofrer os impactos mais do que outras”, disse ao comentar artigo escrito pelos economistas Arminio Fraga e Marcos Lisboa na edição desta sexta-feira do jornal Folha de S. Paulo. 

Huck, em palestras e encontros que têm promovido com empresários e participantes de movimentos de renovação política aos quais é ligado, tem dito que o país precisa continuar defendendo e implantando a economia de mercado sem, no entanto, se esquecer das populações mais frágeis, com a implantação de programas efetivos de proteção social. 

Arminio Fraga foi presidente do Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Marcos Lisboa, embora também seja identificado como um economista liberal, foi secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Mais de 40% dos trabalhadores brasileiros estão na informalidade. Além disso, muitas comunidades carentes dos centros urbanos são aglomerados de moradias desprovidas de serviços básicos, como saneamento. Há o risco de rápida proliferação da epidemia em diversas dessas comunidades, onde, para agravar, será mais difícil implementar as políticas de transferência de renda. Será crucial repassar dinheiro para os grupos sociais vulneráveis, utilizando as contas bancárias, os meios de pagamento e os programas sociais já existentes”, escreveram Fraga e Lisboa.   

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“Este artigo reflete muito do que acredito que seja necessário neste momento difícil que estamos atravessando”, postou Huck. Além do programa de renda mínima para os menos favorecidos, os economistas defenderam a coordenação de esforços para garantir o acesso dessa população a bens básicos e serviços médicos. ”Cuidar das famílias excluídas da sociedade formal será o nosso maior desafio dessa pandemia”, escreveram. 

Os economistas também defendem que “será preciso auxiliar as empresas para evitar falências e demissões em massa” adotando medidas como a redução das contribuições que incidem sobre a folha de pagamentos, como para a Previdência Social ou o sistema S, desde que o emprego seja preservado. 

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