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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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França alfineta Doria: ‘Alckmin não votará em quem não confia’

Atual governador, que herdou cargo de presidenciável tucano, volta a explorar histórico de controvérsias dentro do PSDB paulista

Por Da Redação
Atualizado em 11 set 2018, 17h40 - Publicado em 11 set 2018, 13h43

Governador de São Paulo e candidato à reeleição, Márcio França (PSB) voltou a insinuar que é ele, e não o ex-prefeito João Doria (PSDB), o candidato do coração do presidenciável tucano Geraldo Alckmin para o Palácio dos Bandeirantes. O pessebista trocou gentilezas com o antecessor em um evento do setor portuário em Santos (SP) nesta segunda-feira e, ao final, afirmou que o tucano não votará em “uma pessoa em quem não confia”.

“Eu tenho consciência que o governador [Geraldo Alckmin] tem sua situação partidária a resolver, mas eu garanto que, na hora de digitar o voto, ele não fará isso em uma pessoa que não confia”, afirmou o socialista. Márcio França era o vice de Alckmin e herdou o governo de São Paulo em abril, quando o tucano renunciou para disputar a Presidência da República.

As gentilezas de Alckmin com um adversário de Doria na eleição estadual – o ex-governador falou da “fidalguia” e “generosidade” de França, um “grande homem” – vêm em um momento delicado da relação entre criador e criatura: na semana passada, o ex-prefeito afirmou que a facada sofrida garantiu Jair Bolsonaro (PSL) em um segundo turno, fato interpretado como uma insinuação de que o presidenciável tucano estaria fora da disputa.

Ao jornal Folha de S.Paulo, João Doria desconversou e garantiu que acredita que Alckmin tem espaço para ir para o segundo turno contra Bolsonaro. Já França tenta, assim, explorar o histórico de controvérsias entre os candidatos do PSDB ao governo e ao Planalto para também crescer dentro da base de votos do antecessor. O pesebista já deixou claro que se considera “o escolhido” de Alckmin para ser o sucessor no comando do estado, uma vez que na eleição de 2014, quando o escolheu para vice, o tucano já vislumbraria, diz, o cenário em que França assumiria e disputaria um novo mandato.

O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin (esq.), o presidente da Associação Comercial de Santos, Roberto Clemente Santini (centro), e o governador de São Paulo, Márcio França (dir.), participam de solenidade de abertura do Santos Export Brasil 2018, em Santos (SP) – 10/09/2018 (Marco Silva/Futura Press/Folhapress)
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