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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
‘Eu queria criticar o Onyx, mas não consigo’, diz Bolsonaro
Presidente parabenizou chefe da Casa Civil, que balança no cargo, por sua 'ação' na aprovação do texto-base da reforma da Previdência
O presidente Jair Bolsonaro parabenizou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, por sua “ação”, em parceria com o líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), na quinta-feira, 4, quando a comissão especial da reforma da Previdência aprovou o texto-base enviado pelo governo.
“Hoje [sexta-feira] falei com ele, o parabenizei, mais uma vez. Eu queria criticar o Onyx, mas não consigo, né? Parabenizei mais uma vez pela sua ação no dia de ontem por questão da Previdência, juntamente com o major Vitor Hugo”, afirmou, em Brasília, após uma cerimônia em uma unidade militar do Exército.
Titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni sofre um processo de fritura no Palácio do Planalto. Seu trabalho é criticado, inclusive, por parlamentares do PSL, partido do presidente. Lorenzoni só não é demitido por Bolsonaro porque “fez um trabalho de formiguinha quando ninguém acreditava no projeto” do pesselista, revela a coluna Radar.
A articulação política com o Congresso, uma das atribuições de Lorenzoni à frente da pasta, foi transferida para a Secretaria de Governo, comandada pelo recém-empossado general Luiz Eduardo Ramos.
Para assumir a interlocução, o general Ramos ganhará a Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares, que substitui a Subchefia de Assuntos Parlamentares, antes abrigada na Casa Civil.
A pasta de Onyx, por sua vez, extinguiu a secretaria voltada para o Senado e transformou a que foi criada para tratar com a Câmara na Secretaria Especial de Relacionamento Externo. Além disso, a Secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) foi transferida para a estrutura da Casa Civil.
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