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Por José Benedito da Silva
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Doria veta ato anti-Bolsonaro no Anhangabaú, mas esquerda mantém protesto

Movimentos de oposição querem fazer sua manifestação no dia 7 de setembro, no mesmo horário de evento organizado por bolsonaristas na Avenida Paulista

Por Caíque Alencar Atualizado em 26 ago 2021, 21h51 - Publicado em 26 ago 2021, 16h00

O governador João Doria (PSDB) afirmou nesta quinta-feira, 26, que irá vetar a realização da manifestação convocada por grupos de esquerda para o dia 7 de setembro no Vale do Anhangabaú no mesmo horário (a partir de 14h) de um protesto convocado por bolsonaristas para a Avenida Paulista, a 3,1 km de distância.

Apesar disso, os movimentos de oposição ao presidente Jair Bolsonaro disseram que irão manter o ato como está programado. “Com o direito de se manifestar não existe acordo. Esperamos que o governador Doria não tente impedir a manifestação no Anhangabaú”, disse Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP).

Bonfim também afirmou que está descartada a realização de uma manifestação na Avenida Paulista no dia 12 de setembro, quando MBL e Vem Pra Rua realizarão ato com a mesma pauta: “Fora Bolsonaro”. “A gente marcha separado, mas bate (no Bolsonaro) juntos”, completou o líder da CMP. A Paulista era o primeiro local onde os movimentos de esquerda queriam realizar seu protesto, mas no dia 7 de setembro, o que foi vetado pelo governo, que reservou o espaço aos bolsonaristas.  A sugestão de alteração para o dia 12, um domingo, havia sido dada pelo secretário da Segurança Pública em exercício, coronel Alvaro Batista Camilo.

Mais cedo, nesta quinta, Doria disse que a SSP já havia decidido vetar o protesto da oposição no dia 7 de setembro, proibindo inclusive qualquer mobilização de partidos, movimentos sociais e centrais sindicais no Anhangabaú. O motivo, segundo o tucano, seriam razões de segurança para evitar um possível conflito com os bolsonaristas que estarão na Paulista.

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Procurada por VEJA, a SSP informou que, “em razão do elevado potencial de conflitos entre grupos antagônicos e o risco à integridade física de manifestantes e populares, se posiciona contrariamente à realização de atos simultâneos na cidade de São Paulo, no próximo dia 7 de setembro”. “A orientação é que as manifestações sejam realizadas em datas distintas. As forças policiais atuarão em ambas as datas para garantir a segurança e o direito de todos”, diz nota da secretaria.

Os bolsonaristas vêm organizando manifestações para o dia 7 de setembro para apoiar Bolsonaro, defender o voto impresso e protestar contra o Supremo Tribunal Federal – particularmente o ministro Alexandre de Moraes, que tem investigado os radicais do bolsonarismo – e o Congresso Nacional.

Já a oposição, além de pedir o impeachment do presidente, vai participar do Grito dos Excluídos, manifestação organizada em todo o país por uma ala da Igreja Católica, mas que tradicionalmente é encampada pelos movimentos sociais e organizações de esquerda, como o MTST (sem-teto) e MST (sem-terra). Os atos acontecem no dia 7 de setembro há 26 anos. Em São Paulo, a manifestação sempre ocorreu na Avenida Paulista.

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