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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Dirigente que tentou atrair Bolsonaro está fora da presidência do Patriota

Adilson Barroso foi destituído da liderança do partido sob acusações de "violações ético-estatutárias" para tentar filiar o presidente

Por Caíque Alencar 22 set 2021, 12h47

Agora ex-dirigente do Patriota, Adilson Barroso foi definitivamente destituído da presidência do partido sob a acusação de “violações ético-estatutárias”. Barroso estava afastado provisoriamente do cargo desde 9 de julho para que o Conselho de Ética da legenda investigasse se ele fez alterações no estatuto de forma ilegal para atrair Jair Bolsonaro – o presidente está sem filiação desde que deixou o PSL, em novembro de 2019, e busca uma sigla para chamar de sua para a disputa das eleições de 2022.

Em publicação de ato partidário nesta terça-feira, 21, o Patriota afirma que a “ampla maioria” da Comissão Executiva Nacional do Partido “acolheu e aprovou integralmente parecer do Conselho de Ética Nacional, aplicando ao Sr. Adilson Barroso Oliveira sanção de destituição dos cargos de presidente da Comissão Executiva Nacional, membro do Diretório Nacional e demais cargos partidários”. Apesar da destituição, o ex-dirigente teve a sua filiação mantida. Ainda segundo o documento, o processo “tramitou com estrita observância do devido processo legal, ampla defesa e contraditório”.

Barroso diz que foi alvo de um “golpe” e acusa Ovasco Resende, que até então ocupava a presidência do Patriota de forma interina, de mudar a composição do Conselho de Ética para facilitar a sua destituição. “O Conselho de Ética tem cinco membros. Três deles não aceitavam me afastar ou caçar, mas o Ovasco trocou dois dos três que não concordavam com ele, e colocou a mãe dele e mais dois funcionários dele para me cassar”, afirma.

O Patriota vinha nessa toada de desentendimentos internos desde o começo do ano, quando o partido se dividiu em relação ao alinhamento com a família Bolsonaro. O racha dividiu os filiados aos antigos PEN (Partido Ecológico Nacional) e PRP (Partido Republicano Progressista) – foi a fusão das duas legendas que deu origem ao Patriota, em abril de 2018.

A temperatura subiu mais, no entanto, em maio, quando uma convenção acusada de ter sido feita por meio de manobra regimental resultou na filiação do senador Flávio Bolsonaro, o Filho Zero Um do presidente Jair Bolsonaro. A filiação gerou uma batalha judicial pelo comando do partido, que durou meses e agora chega, ao que parece, ao seu capítulo final.

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