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Por José Benedito da Silva
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Dinheiro da JBS e Odebrecht irrigou campanha de Sérgio Reis a deputado

Alvo do STF por manifestações e atos antidemocráticos, cantor sertanejo também teve em seu caixa recursos de construtoras investigadas por cartel

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 ago 2021, 15h04

Investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por ameaças à Corte, planejamento de atos antidemocráticos e alvo de uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 20, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, o cantor sertanejo Sérgio Reis já foi deputado federal e dançou muito bem conforme a música em seus tempos de político.

Na eleição de 2014, quando foi eleito ao se candidatar pelo Republicanos em São Paulo e doações eleitorais de pessoas jurídicas ainda eram permitidas, Reis viu aportar em seu caixa de campanha o rico dinheiro de empresas fartamente investigadas na Operação Lava Jato – que naquele ano, a propósito, já havia sido deflagrada.

Odebrecht, JBS e duas construtoras acusadas de cartel em contratos públicos estão entre doadores de recursos que irrigaram o cofre de Sérgio Reis, depois de passarem pelo caixa do partido. No sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral, é possível ver os doadores originários do dinheiro. Naquele ano, no total, Reis arrecadou 1,6 milhão de reais, quase que integralmente gastos em sua vitoriosa campanha.

Da Odebrecht, o cantor bolsonarista foi beneficiário de 18.000 reais e, da JBS, 468.379 reais, valores repassados a ele pelo Comitê Financeiro Único do partido. Da Construcap, que teve um presidente preso pela Lava Jato em 2016 e condenado em 2018, foram cerca de 133.000 reais, e mais 210.240 reais da Costran, investigada na Lava Jato paulista por fraudes e formação de cartel na construção do Rodoanel.

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Reis, até onde se sabe, não seguiu as práticas de Jair Bolsonaro, que devolveu 200.000 reais da JBS repassados a ele pelo PP em 2014 – depois, em compensação, recebeu da sigla 200.000 reais do fundo partidário.

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