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Por José Benedito da Silva
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Desembargador que esteve com Bolsonaro em Dubai diz que está de férias

Marcelo Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio, foi questionado nas redes sociais por estar com a comitiva oficial, mas afirma que viajou por conta própria

Por Da Redação
Atualizado em 16 nov 2021, 16h46 - Publicado em 16 nov 2021, 16h11

Alvo de questionamentos nas redes sociais neste domingo, 15, depois de ser fotografado em um restaurante em Dubai ao lado de Jair Bolsonaro (sem partido), o desembargador Marcelo Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, afirmou que já estava de férias no local quando foi convidado a participar de alguns compromissos da comitiva do presidente. Segundo a assessoria da Associação Nacional dos Desembargadores (Andes), presidida por Buhatem, o magistrado foi a Dubai com recursos próprios, “não utilizou dinheiro público, nem da Andes ou tampouco viajou no avião do governo”.

O desembargador Marcelo Buhatem (à esq.) com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro em Dubai
O desembargador Marcelo Buhatem (à esq.) com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro em Dubai – (Dep. Helio Lopes/Twitter)

A presença de Buhatem no grupo que acompanhava o presidente, que incluía os ministros Augusto Heleno (Segurança Institucional) e Tereza Cristina (Agricultura), chamou atenção porque o desembargador tem um longo histórico de afinidades com o bolsonarismo. Em abril, sua entidade condecorou o presidente. Em maio, o magistrado publicou um artigo no site jurídico Conjur defendendo que não era hora de o Senado abrir a CPI da Pandemia. “Processos como Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), impeachment e ‘lava toga’ sempre se transformaram em palcos mais políticos do que técnicos e, por isso, podem causar instabilidade em momento em que todos deveriam se unir para combater a pandemia”, escreveu Buhatem, destacando que o governo federal enviou bilhões de reais para os estados – um dos argumentos principais de Bolsonaro e seus aliados.

Apesar disso, são falsos os rumores de que Buhatem foi responsável pelo processo que investiga a prática de “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro, filho do presidente. Como informa o Tribunal de Justiça, o desembargador atua na área cível – não na criminal – e nem sequer é membro do Órgão Especial do TJ, onde tramita a investigação contra o filho Zero Um.

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