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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Desconforto e cobranças da família pesaram na desistência de Datena

Breve afastamento da TV foi marcado por saias justas com partidos e pressões de pessoas próximas; abatido na volta ao ar, ele pediu 'leis mais duras'

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jul 2018, 16h44 - Publicado em 10 jul 2018, 11h48

Pedidos da família e dos amigos pesaram na decisão do apresentador José Luiz Datena (DEM) de não ser candidato ao Senado nas eleições de 2018, como ele havia anunciado na semana anterior. Conforme apurou VEJA, Datena levou em consideração principalmente os apelos da esposa, Matilde, e dos filhos, que não o queriam como candidato.

Além da torcida desfavorável em casa, Datena admitiu em sua volta ao ar no Brasil Urgente, da Band, que “não se sentiu bem” na condição de político e de pré-candidato. O visível desconforto durante o anúncio da sua postulação foi mensurável pelas crises que provocaram algumas de suas falas. Logo de cara, ele ressaltou a ausência no evento do ex-ministro Marcos Pereira, presidente do PRB e ex-executivo da Rede Record, emissora com a qual ele teve longa e cara pendência judicial.

Ainda no mesmo discurso, provocou calafrios entre políticos do PSDB, do cabeça-de-chapa João Doria, a avaliação feita pelo jornalista de que a segurança de São Paulo estava “falida”, sendo que a redução da criminalidade no estado é uma das bandeiras da pré-campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência. Desacostumado a engolir sapos, Datena chegou a gravar um vídeo de apoio dizendo “confiar” em Alckmin, mas logo depois afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que não votaria no ex-governador.

‘Leis mais duras’

Quem assistiu ao Brasil Urgente desta segunda-feira percebeu, no entanto, que o apresentador estava um pouco abatido com a decisão. Diversas vezes, entre as notícias veiculadas no programa, ele cobrou “os legisladores” para que fizessem “leis mais duras” contra a criminalidade. “Nós precisamos de leis mais duras no Brasil, porque senão o sujeito é colocado em liberdade e volta a cometer esse tipo de crime”, observou.

Sempre que ficava um pouco estranha e evidente a correlação entre o discurso sobre o Legislativo e a desistência, ele voltava a dizer que ficou de fora da campanha porque “não estava preparado” e cobrava quem tinha “experiência” que fizesse o que julga certo. “Eu ia arrumar muita briga mas não ia resolver nada”, disse em um outro momento.

Fato é que o jornalista desistiu de uma disputa com muito potencial de vitória. O último levantamento do instituto Ibope o colocava em segundo, com 23%, empatado tecnicamente com a senadora Marta Suplicy (MDB), cotada para disputar a reeleição. No entanto, um levantamento interno encomendado pelo PSDB mostrou o impacto do anúncio dele como candidato: teria disparado para o primeiro lugar, na frente até do considerado como favorito, o ex-marido de Marta e ex-senador Eduardo Suplicy (PT). Ficou para uma próxima – no ar, admitiu que “não sabe” se vai ou não tentar entrar na política novamente no futuro.

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