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Por José Benedito da Silva
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Depois de Lula e Cabral, Cunha também quer acessar mensagens da Lava Jato

Defesa do ex-presidente da Câmara pede 'isonomia' em relação ao petista. Pedido feito pelos advogados do ex-governador do Rio foi negado por Lewandowski

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 fev 2021, 12h08 - Publicado em 5 fev 2021, 15h53

O acesso ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das mensagens do ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato, vazadas por hackers e apreendidas na Operação Spoofing, segue enfileirando políticos condenados na operação interessados no conteúdo. Depois do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB), o mais novo postulante a obter o material, que tem um total de 7 terabytes, é o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ).

Os advogados de Cunha entraram com uma Reclamação nesta sexta-feira, 5, ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que ele “também foi vítima das sistemáticas violações ao devido processo legal desveladas pela ‘Vaza-jato’” e que a decisão do ministro Ricardo Lewandowski por conceder o acesso de Lula às mensagens “não está baseada em qualquer circunstância de caráter exclusivamente pessoal que impeça a extensão”. Segundo o documento, os defensores pediram que a 10ª Vara Federal do Distrito Federal lhes desse acesso aos dados, mas até o momento não houve decisão a respeito.

Eles sustentam que o material deve ser fornecido mediante decisão liminar do STF, por uma questão de “isonomia de tratamento jurídico” a réus na mesma situação, “ambos citados na Vaza-jato e processados”. Cunha foi condenado por Moro em dois processos do braço paranaense da Lava Jato a um total de 31 anos  e três meses de prisão. “Somente com o acesso integral à informação será possível realizar o correto e amplo escrutínio pela defesa constituída do acusado, até agora restrito ao conhecimento disponibilizado pela mídia”, completam os defensores do emedebista, que está em prisão domiciliar no Rio de Janeiro.

Se ao pedido de Cunha for aplicada a mesma lógica do caso de Sérgio Cabral, no entanto, o ex-presidente da Câmara não deve se animar. Nesta sexta-feira, Lewandowski negou o pedido de extensão feito pela defesa do ex-governador por não ver “comprovação segura” de “similitude” entre a ação de Lula e a solicitação de Cabral.

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