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De olho em 2022, PSDB se movimenta para expurgar ala bolsonarista

Num processo de reorganização para 2022, partido tenta mostrar unidade na oposição ao governo Bolsonaro

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 abr 2021, 17h04

O PSDB permanece dividido sobre quem deve ser o candidato à Presidência da República em 2022 – os governadores João Doria (SP) ou Eduardo Leite (RS) -, mas já definiu a estratégia de que não ficará em cima do muro e que, definitivamente, se posicionará como oposição ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Com esse objetivo, o partido já lançou uma iniciativa para afastar a ala tucana mais próxima ao presidente.

O movimento começou com o anúncio da desfiliação do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) no mês passado. Apoiador de Bolsonaro, ele deve se filiar ao PSL ou à sigla para a qual o presidente deve migrar. A sua saída foi motivada pela chegada do vice-governador do Maranhão, Carlos Maranhão, de quem é adversário no estado. O retorno de Maranhão ao PSDB foi celebrado publicamente por Eduardo Leite num aceno claro ao governador maranhense, Flavio Dino, do PCdoB. “Decisão correta apoiar um governador que dialoga, respeita as diferenças e trabalha pela vacina e contra injustiças”, afirmou o governador gaúcho.

Outro político que está de saída é o deputado paraense Celso Sabino, que é crítico ferrenho do governador João Doria e aliado do deputado Aécio Neves. Na disputa pela presidência da Câmara, Sabino foi um dos parlamentares responsáveis pela articulação que quase tirou o PSDB do apoio formal a Baleia Rossi (MDB-SP), que acabou perdendo a disputa para  Arthur Lira (PP-AL). No ano passado, ele também foi indicado para a liderança do bloco da maioria na Câmara dos Deputados, o que lhe rendeu um processo de expulsão no conselho de ética do PSDB. A ação não foi adiante, mas ele já anunciou à bancada sobre a saída por não ter mais clima na sigla.

A mais recente saída é a da deputada Mara Rocha (AC), que anunciou a desfiliação nesta semana. “Entendo que essa discussão deve ser rápida e sem maiores entraves, uma vez que meu posicionamento difere ao do partido quanto à ideologia”,escreveu ela, em nota. Ao confirmar a saída, a parlamentar criticou o acordo firmado entre Doria e o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), e as declarações de Fernando Henrique Cardoso sobre o ex-presidente Lula. Em entrevista ao portal Uol, o grão-tucano disse que Lula seria o “menos ruim” em uma eventual disputa entre o petista e Bolsonaro.

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Apesar de terem selado a paz e trocado elogios públicos, a turma de Leite e Doria ainda mantém muitas reservas uma com a outra. Mas num ponto eles concordam: os dois buscam o protagonismo na oposição a Jair Bolsonaro, sobretudo à sua gestão na pandemia de Covid-19. Nesta quinta-feira, o governador gaúcho interpelou Bolsonaro no STF pedindo explicações sobre a fala “onde ele enfiou a grana” destinada à saúde, e Doria ofereceu uma “vacina antirrábica” para aplacar a raiva de Bolsonaro nas redes sociais.

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