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Por José Benedito da Silva
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Contratado pelo PDT, João Santana receberá cerca de R$ 250.000 por mês

Além de atuar para estruturar a campanha de Ciro Gomes, marqueteiro baiano será o responsável por remodelação na comunicação da sigla

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 abr 2021, 19h14 - Publicado em 22 abr 2021, 19h09

Anunciado nesta quinta-feira pelo ex-governador do Ceará e presidenciável Ciro Gomes como novo contratado de seu partido, o PDT, o marqueteiro João Santana comandará uma remodelação na comunicação da sigla, além de participar ativamente na estruturação da campanha do cearense ao Palácio do Planalto em 2022. Pelos serviços, ele receberá cerca de 250.000 reais por mês, segundo o presidente do partido, Carlos Lupi.

Responsável pelas campanhas vitoriosas dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e Dilma Rousseff, em 2010 e 2014, Santana se encontrou com Ciro e Lupi em Salvador, de onde o cearense fez o anúncio da contratação, pelo Twitter. “Ele vai fazer toda remodelação da página do partido, das redes sociais, e começar a estruturar a campanha do Ciro. É um contrato com o partido para que ele ajude como um todo e em campanhas de candidatos”, diz Lupi a VEJA.

Segundo o dirigente partidário, as conversas sobre estratégias se intensificarão a partir de agora. Antes da volta de Lula ao páreo eleitoral, com a anulação de suas condenações pelo Supremo Tribunal Federal, o marqueteiro baiano chegou a defender, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que o petista fosse o vice de Ciro Gomes em uma chapa “imbatível”. O pedetista rechaça qualquer aproximação com o PT e o ex-presidente.

“João é um homem preparado, vitorioso nessa área, é importante ouvir as pessoas vitoriosas. É um dos mais geniais marqueteiros que esse país já teve”, diz Lupi. Em 2014, a Polis Propaganda, empresa do marqueteiro, recebeu 70 milhões de reais da campanha de Dilma Rousseff, conforme prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Presos entre fevereiro e agosto de 2016 na Operação Lava Jato, o marqueteiro e sua mulher, Mônica Moura, relataram em delações premiadas ter havido um acerto para mais 35 milhões de reais no caixa dois na campanha da ex-presidente.

Carlos Lupi diz não haver problemas com o passado recente do publicitário, que em sua avaliação não pode “ser condenado a não trabalhar”. “É um processo que ele já respondeu, foi penalizado, e ninguém pode ser condenado a não trabalhar. Estamos contratando o serviço pelo partido, direitinho. Se formos nessa de achar que a pessoa pode ter cometido um erro e não ter direito a trabalhar, acabou a humanidade”, defende.

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