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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Com 4 ministros, PSDB critica ‘presidencialismo de cooptação’

Em propaganda partidária, partido afirma que errou ao "aceitar como natural o fisiologismo" e que governo atual não tem apoio popular

Por Da redação
Atualizado em 17 ago 2017, 20h47 - Publicado em 17 ago 2017, 20h31

A tão aguardada propaganda partidária do PSDB, que provocou um racha entre os tucanos nos últimos dias, foi finalmente divulgada nesta quinta-feira. A peça, que vai ao ar em rede nacional no TV e no rádio na noite de hoje, faz uma espécie de “mea culpa” ao dizer quatro vezes que “o PSDB errou”; esconde os principais nomes do partido, como o senador Aécio Neves, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Doria; critica sutilmente a gestão Temer ao declarar que está “acontecendo agora” um governo em crise com um presidente “sem forças para governar” e “sem apoio popular”. E, por fim, tira da cartola o “parlamentarismo” como a grande solução para resolver a crise política do país.

O vídeo começa com locutores apresentando uma lista de acertos do partido, como o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal, contrabalanceando com as confissões de que “o partido agora errou”, sem especificar quais seriam esses erros. Eles ficam um pouco mais explícitos quando o apresentador diz que o “PSDB aceitou como natural o fisiologismo, que é troca de favores individuais e vantagens pessoais em detrimento da verdadeira necessidade do cidadão brasileiro”. “Mas se tem um erro que nós não vamos cometer é o de defender o indefensável porque tudo isso já passou da hora de mudar”, diz ele, em seguida, novamente sem esclarecer o que seria o “indefensável”.

A propaganda continua e o narrador começa a dizer que o país enfrenta um grande problema de representatividade política e que isso é consequência do modelo político vigente — o presidencialismo de coalizão que virou o “presidencialismo de cooptação”, diz o rapaz. “Presidencialismo de cooptação é quando um presidente tem que governar negociando individualmente com políticos ou com partidos que só querem vantagens pessoais e não pensam no país. Uma hora, apoia. Outra, não. E quando apoia, cobra caro”, explica, tendo como pano de fundo o desenho de parlamentares com um cifrão no olhar.

Em meio às críticas da velha política do “toma lá, da cá”, é importante fazer uma constatação: o PSDB tem quatro ministros no governo Temer: Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores), Antonio Imbassahy (Secretaria Geral), Bruno Araújo (Cidades) e Luislinda Valois (Direitos Humanos). E foi — e ainda é — um dos principais partidos de sustentação da base do governo, apesar da bancada da Câmara ter se dividido entre os que votaram pelo prosseguimento da denúncia contra Temer e os que decidiram enterrá-la.

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Por essas e outras incoerências, não é de se estranhar que a propaganda produzida por Einhart Jácome, marqueteiro de confiança do presidente interino do partido, senador Tasso Jereissatti (CE), tenha gerado tanto descontentamento entre os tucanos.

Confira abaixo a propaganda na íntegra:

 

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