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Por José Benedito da Silva
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Broas da Irmã Dulce, G20, Raoni e CNH: a eclética live de Bolsonaro

Presidente também recorreu às metáforas sobre futebol para elogiar a atuação dos ministros Ernesto Araújo, Paulo Guedes e Tereza Cristina

Por André Siqueira 4 jul 2019, 21h28

Impulsionado por sua comunicação com o eleitorado pelas redes sociais, Jair Bolsonaro criou uma tradição desde o início de seu governo. Todas as quintas-feiras, as 19h, o presidente da República entra ao vivo para falar sobre os “assuntos da semana”, mas de uma forma cada vez mais descontraída.

Na transmissão ao vivo desta quinta-feira, 4, Bolsonaro foi um tanto quanto eclético: fez propaganda das “broas Irmã Dulce”, comentou o acordo firmado entre Mercosul e União Europeia, deu detalhes sobre o projeto de lei que visa mudar as regras para a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e deu sua versão sobre a representatividade do cacique Raoni, líder indígena da etnia caiapó.

Nos primeiros segundos de live, Bolsonaro, que estava ao lado dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) e do secretário da pesca, Jorge Seif Júnior, fez propaganda das “broas Irmã Dulce” para anunciar o convite feito por líderes católicos para que ele compareça a um evento de canonização da Irmã Dulce, no dia 20 de outubro, no estádio Fonte Nova, na Bahia.

O Vaticano anunciou a realização de uma cerimônia para o dia 13 de outubro. O Centro de Panificação do Centro Educacional Santo Antônio é um dos 21 núcleos de atendimento das Obras Sociais Irmã Dulce em Salvador. 

O ministro da Infraestrutura afirmou que o projeto de lei, entregue pessoalmente por Bolsonaro ao Congresso, que muda as regras para a CNH “não é indulgência para maus condutores”. Segundo Tarcísio, a iniciativa visa trazer “segurança jurídica” para os profissionais que dependem da carteira de habilitação para trabalhar. “Perder a carteira é perder o emprego”, resumiu o ministro. Bolsonaro fez questão de ressaltar que o projeto “não vai impor nenhum gasto” ao cidadão.

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Questionado por Bolsonaro sobre o acordo de livre-comércio, firmado em Bruxelas, entre Mercosul e União Europeia, o ministro Ernesto Araújo disse que o governo já está “começando a detectar atração de investimento em função desse acesso preferencial que ganhamos ao mercado europeu”. Araújo se comprometeu a “fazer de tudo” para que o tratado entre em vigor o mais rápido possível. Para isso, ele precisa ser aprovado pelo parlamento europeu e pelo Congresso dos quatro países sul-americanos do Mercosul.

Bolsonaro fez questão de elogiar a atuação dos ministros Ernesto Araújo, Tereza Cristina (Agricultura) e Paulo Guedes (Economia) na construção do acordo. “Você [Ernesto Araújo] foi nosso Garrincha. Pelé foi a Tereza Cristina e o Paulo Guedes, o Nilton Santos”, disse Bolsonaro, em alusão a três ex-jogadores de futebol, um tema ao qual recorre com certa frequência para fazer analogias.

Por fim, Bolsonaro citou um diálogo que teve com o presidente da França, Emannuel Macron, envolvendo o líder indígena Raoni. “O senhor Macron, conversando com ele, em dado momento falou ‘vamos fazer uma reunião eu, você e o Raoni’. De imediato, falei ‘quem é Raoni?’. Ele me disse que era uma liderança brasileira. Ora, ele é um indígena como outro qualquer, e merece nosso respeito como outro qualquer. Agora, conversar e fazer um acordo com o Raoni do lado, de jeito nenhum. O Raoni representa alguns indígenas, respeitamos, mas não representa o Brasil e não fala pelo Brasil aí fora”, disse.

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