Retirada de sonda motivou críticas entre pessoas próximas a Bolsonaro
Equipe médica restabeleceu na terça alimentação via oral do candidato. Um dia depois, reverteu a medida
Pessoas próximas a Jair Bolsonaro mostraram descontentamento nos bastidores quando os médicos do hospital Albert Einstein suspenderam a alimentação por sonda do candidato à Presidência do PSL e liberaram a alimentação por via oral, na terça-feira.
A medida foi tomada cinco dias depois de o deputado federal receber uma facada na barriga durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
Segundo relatos, pouco depois das primeiras refeições o presidenciável já começou a passar mal, se queixando de muitas dores. Durante a madrugada de terça para quarta, quase não dormiu.
A piora fez a equipe médica optar, na manhã de quarta, por suspender a alimentação oral e retomar o recebimento de nutrientes por sonda. À noite, Bolsonaro foi submetido a uma nova cirurgia para corrigir uma obstrução no intestino delgado. A família está preocupada com o estado de saúde do político.
No boletim médico da manhã de terça, o Hospital Albert Einstein informou que a sonda havia sido retirada “em decorrência da melhora intestinal” do paciente. “Será reiniciada alimentação oral e progredida de forma gradual conforme aceitação.” Na nota divulgada às 20h, a equipe médica informava que “foi iniciada uma dieta leve, com boa tolerância do paciente sem apresentar náuseas ou vômitos”. Na manhã de quarta, o hospital comunicou a suspensão da alimentação oral “devido ao surgimento de uma distensão [inchaço] abdominal”.
Procurada, a assessoria do Hospital Albert Einstein ainda não se manifestou.