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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Bolsonarista polêmico é a surpresa na disputa pela prefeitura de Vitória

Lorenzo Pazolini invadiu hospital após pedido de Bolsonaro para mostrar ‘farsa’ da Covid-19 e ajudou Damares a tentar impedir aborto por criança estuprada

Por Da Redação 15 nov 2020, 21h13

O deputado estadual Lorenzo Pazolini (Republicanos), que se apresenta como Delegado Pazolini, é a grande surpresa da eleição para a prefeitura de Vitória – com mais de 82% das urnas apuradas, ele lidera a disputa com 30,54% dos votos válidos, contra 21,76% do ex-prefeito João Coser (PT) e 21,20% do deputado estadual Fabrício Gandini (Cidadania).

No dia 13 de outubro, na primeira pesquisa feita pelo Ibope na capital, ele tinha 10% dos votos contra 22% de Coser e Gandini. Se confirmar a tendência, ele será mais um candidato francamente bolsonarista a ir para o segundo turno em capitais.

Em junho deste ano, após o presidente Jair Bolsonaro pedir aos seus apoiadores que invadissem hospitais para mostrar que era uma “farsa” a existência de grande número de pacientes em UTIs por causa da Covid-19 (“Arranja um jeito de entrar e filmar”, disse o presidente), Pazolini e outros quatro deputados entraram no Hospital Dório Silva, no município de Serra, com esse objetivo.

O governo estadual chamou o episódio de “invasão” e entrou com uma queixa-crime contra os cinco parlamentares. Pazolini disse que estava apenas cumprindo sua atribuição como deputado, de fiscalizar hospitais públicos. A Secretaria da Saúde do estado alegou que, em meio ao auge da pandemia, não era permitido que estranhos entrassem em unidades de saúde onde havia pacientes infectados.

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Em agosto, ele atendeu ao apelo de outra bolsonarista, a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e fez pressão para que uma menina de dez anos de idade, que havia sido estuprada pelo padrasto, fizesse o aborto legal autorizado pela Justiça.

O delegado Lorenzo Pazolini (Republicanos), ao centro, em post feito pela ministra Damares Alves durante ação para tentar impedir aborto de criança estuprada (Twitter/Reprodução)

Ele acompanhou dois enviados pela ministra, que, segundo o jornal Folha de S. Paulo, coordenou uma operaçãoo que pretendia transferir a vítima de São Mateus (ES) para Jacareí (SP), onde a menina daria prosseguimento à gravidez, mesmo correndo risco de vida. Pazolini teria ajudado na tentativa de cooptação dos conselheiros tutelares locais que acompanhavam o caso, oferecendo benfeitorias, como veículos e equipamentos, para que eles facilitassem à menina ter o filho. A garota acabou fazendo o aborto em um hospital de Recife.

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