Barrados na posse presidencial
Jair Bolsonaro vive entre o assédio de centenas e o punhado de convites, que não dá nem para toda sua família
Jair Bolsonaro está com um problema sério e o dividiu com os brasileiros em uma gravação nesta terça-feira no Facebook: não tem convites suficientes para todos os seus amigos, admiradores e conhecidos irem à sua posse, em 1º de janeiro.
Sem inibição, confessou não ter nem mesmo como responder a todos os que lhe pediram um passe para ingressar no Palácio do Planalto, na Câmara dos Deputados e no Itamaraty, onde se darão as cerimônias. Seu WhatsApp, comentou ele, está explodindo de pedidos.
Mas há algo ainda pior, segredou o presidente eleito: “Eu tenho direito a uns trinta convites onde vou dar posse aos ministros. Só de parente meu eu tenho uns sessenta, não sei como vai ser a divisão entre eles”.
Bolsonaro avisou ter jogado a questão para sua assessoria – como todo e qualquer presidente eleito faz nessa situação. Ao que indica, ele não quer saber de julgar como o rei Salomão.
“Não tenho condições de pegar essa quantidade enorme de pessoas que pedem convite”, afirmou, claramente impressionado com o assédio. “Lamento, não tenho como atender a muita gente. Peço que entendam”, pacientemente explicou.