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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Após ser retirada da vice-liderança, Bia Kicis recebe visita de Bolsonaro

Retirada da função após votar contra o Fundeb, deputada da tropa de choque do governo tratou o encontro como 'gesto que simboliza alinhamento'

Por André Siqueira Atualizado em 25 jul 2020, 15h24 - Publicado em 25 jul 2020, 15h24

Três dias depois de ser retirada da vice-liderança do governo no Congresso, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) recebeu uma visita do presidente Jair Bolsonaro na manhã deste sábado, 25. Em seu perfil no Twitter, a parlamentar disse que a ida do chefe do Executivo a sua casa é um “gesto que simboliza os laços de amizade e alinhamento” entre ela e o presidente.

“Comecei o dia com a visita surpresa do presidente Jair Bolsonaro em minha casa. Um gesto que simboliza os laços de amizade e alinhamento que nos unem e que seguem firmes. Apreciei muito essa surpresa”, diz a publicação.

Integrante da tropa de choque do bolsonarismo no Congresso, Bia Kicis é uma das mais fervorosas defensores do presidente Jair Bolsonaro no Legislativo. Próxima ao capitão desde a campanha eleitoral, a parlamentar foi responsável por intermediar a sugestão do nome de Paulo Guedes como ministro da Economia.

Como VEJA mostrou, a decisão de retirá-la da vice-liderança só veio depois que a deputada votou contra a proposta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal mecanismo de financiamento da educação básica no país, aprovada pela Câmara na terça-feira 21. A PEC do Fundeb passou em primeiro e segundo turnos, por 499 votos a 7 e 492 votos a 6, respectivamente – nas duas ocasiões, Kicis votou contra. Em suas redes sociais, a deputada afirmou que seguiu suas próprias convicções.

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Radicais afastados

A retirada de Bia Kicis da vice-liderança não foi um movimento isolado. No início do mês, orientado pelo ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), responsável pela articulação política, Bolsonaro trocou quatro vice-líderes do governo no Congresso. Entre eles, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), investigado no inquérito que apura atos antidemocráticos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o próprio Congresso e chegou a ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal. No Twitter, Silveira reclamou: “Acabo de saber que minha retirada da vice-liderança de governo foi pedido do general Ramos para alocar deputados do Centrão”, escreveu.

Outro parlamentar substituído foi Ottoni de Paula (PSC-RJ), que publicou, na segunda-feira 6, um vídeo no qual chama o ministro Alexandre de Moraes de “lixo”, “esgoto do STF” e “latrina da sociedade brasileira”.

Nas últimas semanas, Bolsonaro tem sido aconselhado por interlocutores a adotar uma postura pragmática e se afastar do radicalismo. O movimento frustra a ala mais ideológica do governo, que aposta no tensionamento e na mobilização dos apoiadores, mas agrada ao setor que tem se empenhado em formar uma base sólida de apoio no Congresso Nacional, representado, sobretudo, pela aproximação com os partidos do chamado Centrão.

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