Após um parecer recomendando a rejeição de suas contas de campanha, a deputada estadual eleita Janaina Paschoal (PSL-SP) teve a sua contabilidade aprovada pela Justiça Eleitoral de São Paulo. Segundo documento da área técnica do tribunal, ela não havia entregue no prazo relatórios financeiros da arrecadação de 18.500 reais e a documentação relativa à prestação de serviços de duas pessoas, no valor de 4.000 reais. Com 2 milhões de votos para ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa de SP, a advogada, autora do impeachment de Dilma Rousseff, foi a deputada mais votada da história nas eleições de outubro.

“O prazo curto estabelecido pela Justiça Eleitoral para análise de contas dos eleitos exige do órgão técnico do Tribunal uma atuação intensa e vertiginosa, já que devem ser julgadas antes da diplomação. Em razão disso, documentos já apresentados por vezes são indicados como irregulares ou intempestivos. Os equívocos foram revistos pelo órgão técnico em novo parecer, agora consagrado pela Corte, com a aprovação sem qualquer ressalva”, explicou o advogado Tony Chalita, que representou Janaina perante a corte eleitoral. Sua campanha declarou despesas de 58.000 reais, a maior parte paga com receitas próprias.

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