Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Ao STF, presidente da CPI rebate governistas e defende Renan como relator

Manifestação enviada por Omar Aziz diz que três senadores da tropa de choque bolsonarista não têm 'direito subjetivo pessoal' à substituição do posto

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2021, 14h31 - Publicado em 14 Maio 2021, 14h07

O presidente da CPI da Pandemia no Senado, senador Omar Aziz (PSD-AM), enviou ao Supremo Tribunal Federal na noite desta quinta-feira, 13, informações em que defende a continuidade de Renan Calheiros (MDB-AL) na relatoria da CPI. A manifestação contraria o pedido de senadores governistas  para que o emedebista fosse removido do posto, estratégico na condução dos trabalhos da comissão.

O documento remetido por Aziz ao ministro Ricardo Lewandowski, assinado por advogados do Senado, afirma que o pedido de destituição de Renan não deve ser nem admitido pelo STF porque os senadores Jorginho Mello (PL-SC), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Marcos Rogério (DEM-RO), integrantes da tropa de choque governista na CPI que pediram a troca do emedebista, não têm “direito subjetivo pessoal” à designação ou substituição do relator. Lewandowski já havia negado uma liminar pedida por Mello, Girão e Rogério, em 29 de abril.

As informações apresentadas também dizem que os parlamentares não provaram a situação de impedimento de Renan a respeito de seu filho, o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), porque ainda não há investigações sobre ele na CPI. Caso a comissão passe a investigar o governo alagoano, situação em que Renan já anunciou que não pretende relatar ou votar, a manifestação defende “meios menos gravosos” para resolver, “como a designação de relator ad hoc ou a divisão em subrelatorias”.

A resposta de Omar Aziz ao STF sustenta ainda que a escolha do relator é assunto interno do Legislativo e não feriu “nenhum aspecto do devido processo legislativo constitucional” e que, por ser político, “não há dever jurídico de imparcialidade nos trabalhos do Poder Legislativo”, mesmo numa CPI.

Continua após a publicidade

“Assim, em virtude da incidência da cláusula de proibição de excesso, é evidente a inexistência de direito líquido e certo, devendo-se deixar ao próprio Senado Federal, por seus mecanismos internos de controle, a adequada regulação da situação”, conclui o documento.

Diante de um acordo entre membros da comissão, Aziz indicou Renan à relatoria da CPI, posto central em qualquer investigação do gênero, decisão que desagradou ao governo do presidente Jair Bolsonaro. A atuação do senador alagoano tem sido criticada por governistas e a tensão chegou ao ponto máximo na última quarta-feira, 12, em meio ao depoimento do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, quando o senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, chamou Renan de “vagabundo”. O senador havia pedido a prisão de Wajngarten por mentir à comissão de inquérito.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.