Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Alerta de terrorismo não alterou clima no STF e provocou até piada

'Até o Janot disse ter ido com uma arma', brincou o assessor de um ministro

Por Roberta Paduan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 fev 2020, 13h20 - Publicado em 18 fev 2020, 12h59

A notícia de que a Polícia Federal identificou diálogos entre supostos terroristas — que criticavam ministros do Supremo Tribunal Federal na deep web e faziam observações sobre a facilidade de rastreá-los — foi minimizada por ministros da Corte. Um deles, sob a condição de anonimato, afirmou que não é possível considerar o episódio como “ameaça”, apesar de não confirmar se teve ou não acesso aos diálogos monitorados pela PF. “Não foi a primeira ameaça, real ou falsa. Já houve várias detectadas na deep web ao longo dos meses, mas essa ganhou notoriedade porque vazou e foi publicada na imprensa. Temos que conviver com isso”, disse o assessor de um outro ministro ouvido por VEJA.

A deep web é uma parte da internet que não é indexada e não pode ser encontrada por mecanismos tradicionais de busca, como o Google, o que garante um certo anonimato aos divulgadores das mensagens e aos visitantes desses sites.

De acordo com um funcionário do tribunal, o clima ficou inalterado após a divulgação do alerta da PF – e chegou até a provocar piadas. “Até o Janot disse ter ido com uma arma ao STF”, disse, referindo-se ao ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que revelou ter ido armado a uma sessão no Supremo e pensado em matar o ministro Gilmar Mendes.

A suposta ameaça terrorista ao STF veio a público nessa segunda-feira, 17, em uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Após a repercussão, a PF se manifestou em nota. Afirmou que monitoramentos de rotina realizados nas últimas semanas revelaram trocas de mensagens com ofensas e ameaças a ministros do Supremo. “Tais ameaças eram genéricas e não traziam indícios de qualquer planejamento elaborado de possível atentado. Todavia, cumprindo seu papel institucional e de forma preventiva, a PF informou ao ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do Inquérito n.º 4781, sobre a existência de tais mensagens”, afirma a nota. O inquérito citado investiga ameaças a ministros do Supremo.

Continua após a publicidade

Ainda de acordo com a PF, as investigações seguirão com o objetivo de identificar os responsáveis pelas mensagens. A postura da Corte deve ser a de não criar pânico a cada mensagem ou post agressivo nas redes sociais ou na internet, mas que também não se deve simplesmente ignorar as mensagens.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.