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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A cutucada de Paola Carosella no juiz Sergio Moro

Em post no Twitter, jurada do 'MasterChef' pergunta ao responsável pela Lava Jato em Curitiba se ‘punir apenas um lado’ não atrapalha o combate à corrupção

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 20h46 - Publicado em 28 ago 2017, 18h31

A chef argentina Paola Carosella, uma das juradas do reality culinário MasterChef, exibido pela TV Bandeirantes, cutucou o juiz Sergio Moro, responsável Operação Lava Jato na primeira instância, ao questioná-lo sobre um suposto desequilíbrio nas investigações.

A provocação foi feita a partir de um tuíte do jornal O Globo sobre reportagem publicada na segunda-feira com declarações de Moro sobre o combate à corrupção. “Não se pode colocar apenas nos ombros da Justiça a responsabilidade de superar a corrupção”, foi a frase do juiz usada pela publicação no Twitter.

O primeiro comentário foi de Paola. “Ou punir apenas um único lado, isso também atrapalha um pouco na luta pelo fim da corrupção, né não?”, escreveu a chef, sem detalhar o comentário, o que gerou cobrança do segundo seguidor a comentar o tuíte do jornal. “Dê nome aos bois. Quem não está sendo punido?”, escreveu (veja a sequência de posts abaixo).]

(Reprodução/Reprodução)
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O comentário de Paola repercutiu entre seus seguidores – um disse que ela também só critica um lado, outro afirmou que o juiz está certo em só punir um lado mesmo e um outro tuitou que nenhum lado está sendo punido.

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(Reprodução/Reprodução)
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A crítica de que Moro só se empenha em combater a corrupção de um lado é frequentemente usada por petistas ou simpatizantes do PT, para quem o juiz persegue gente do partido, principalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Moro, no entanto, tem jurisdição limitada. Ele não pode, por exemplo, mandar investigar ou julgar quem tem foro privilegiado, caso do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os mesmos petistas acusam com frequência o juiz de ter relação muito amigável com os tucanos.

Não é a primeira vez que Paola se envolve em polêmica nas redes sociais ao falar de política – mais exatamente em relação a tucanos. Em abril deste ano, durante a greve geral convocada por centrais sindicais contra as reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB), ela criticou o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), que anunciara que iria cortar o ponto de servidor que faltasse ao trabalho.

Em resposta a um tuíte do jornal O Estado de S.Paulo sobre o assunto, Paola citou um artigo da Constituição brasileira: “Art. 1º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo. Lei Nro 7.783”. A chef virou alvo de usuários da rede social que não concordavam com a greve. Um deles chegou a xingar a argentina, dizendo que ela “vem para o nosso país e quer falar o que é certo e errado”. Paola respondeu: “Boa tarde. Apenas copiei o artigo 1 da Lei. 7.783. É uma lei do teu país”.

Cozinhando na escola ocupada

Em outra ocasião, em dezembro de 2015, ela defendeu as ocupações de escolas feitas por estudantes em São Paulo, que protestavam contra o fechamento de unidades por Alckmin. Ela chegou a fazer uma visita a uma das escolas ocupadas, a Fernão Dias Paes, em Pinheiros, na Zona Oeste, onde cozinhou para os estudantes.

“Antes que se fale que sou de um partido ou de outro, sou apenas a favor de mudar as formas, seja que partido for. Uma escola é muito mais do que um centro de ensino, é um espaço de convívio e um núcleo comunitário . Seja qual for o plano, por imposição e com repressão nada funciona. Existem outras formas, principalmente incluir e considerar a outro como um igual. sentar, conversar ouvir, propor mediar. Se não, não é democracia”, escreveu no Facebook.

 

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