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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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A antiga ligação de Wassef com a advogada que lhe pagou R$ 2,7 milhões

Alvo da Lava-Jato nesta quarta-feira, ex-advogado do presidente Jair Bolsonaro doou R$ 100.000 à candidatura de Luiza Nagib Eluf na eleição de 2010

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 set 2020, 18h33 - Publicado em 9 set 2020, 13h07

Antes de receber cerca de 2,7 milhões de reais do escritório da advogada e ex-procuradora Luiza Nagib Eluf, entre dezembro de 2016 e maio de 2017, pagos por ela a partir de um contrato de 4,5 milhões de reais firmado com a Fecomércio-RJ, o advogado Frederick Wassef já havia dado a Eluf uma prova pública de sua generosidade.

Na eleição de 2010, quando a advogada disputou a eleição a deputada federal por São Paulo pelo PV, Wassef fez uma doação de 100.000 reais, dividida em duas de 50.000 reais, à então candidata. O valor doado pelo ex-advogado do presidente Jair Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) correspondeu a cerca de um terço dos 342.523 reais arrecadados pela campanha de Eluf naquele ano, quando ela recebeu 12.506 votos e não foi eleita.

Segundo o ex-presidente da Fecomércio-RJ Orlando Diniz, que fechou delação premiada com a Operação Lava-Jato, o escritório de Eluf foi contratado para atuar em sindicâncias internas que apuravam vazamentos de informações na entidade e ela subcontratou Wassef para o serviço. Diniz disse aos investigadores acreditar que o advogado “não podia ser contratado diretamente porque a esposa dele era dona de uma empresa de tecnologia de informação com problemas na justiça”, uma referência a Maria Cristina Boner Leo, cuja empresa foi investigada no caso do mensalão do DEM no Distrito Federal.

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O delator afirmou ainda que Frederick Wassef “optou por desconsiderar as sindicâncias internas e conduzir a apuração dos vazamentos mediante instauração de inquéritos policiais” e “era muito instável e às vezes sumia por longos períodos”. O comportamento do advogado, diz Diniz, desgastou a relação entre eles e, ao final, “a contratação não valeu a pena, tampouco pelos valores que foram cobrados pelo contrato”.

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