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Hospital do Rio dobra número de parto normal após projeto

Nos 63 hospitais que aderiram ao projeto em 2017,os partos vaginais representaram 50% do total realizado

Por Fabiana Futema Atualizado em 6 abr 2018, 07h45 - Publicado em 6 abr 2018, 07h45

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta terça-feira os resultados da segunda fase do projeto Parto Adequado, que visa reduzir o número de cesáreas desnecessárias na rede hospitalar. Os hospitais participantes do projeto tiveram um aumento médio de 8% na quantidade de partos vaginais. Mas a expansão foi bem maior em algumas instituições.  Esse é o caso do Hospital Daniel Lipp, localizado em Duque de Caxias (RJ), em que o total de partos vaginais quase dobrou entre janeiro e dezembro de 2017.

Aumentos expressivos também foram registrados no Hospital Samel, de Manaus (AM), com alta de 91%, e no Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro (+71%), localizado em Fortaleza (CE). O percentual elevado pode ser explicado pela baixa quantidade de partos vaginais realizados antes do projeto.

Iniciado em 2015, o projeto tenta tirar do Brasil o título de campeão mundial de cesáreas. Quando necessárias, as cesáreas são bem vindas. Em alguns casos, elas são decisivas para salvar um bebê ou sua mãe.  Mas quando realizada sem indicação médica, a cirurgia traz uma série de riscos para o recém-nascido e sua mãe. De acordo com a pesquisa Burden of early-term birth on adverse infant outcomes: a population-based cohort study in Brazil, as cesarianas eletivas geram mais chances de ocorrência de morte neonatal, hipoglicemia, taquipneia transitória e necessidade de fototerapia nas primeiras 72 horas de vida, o que reduz as chances de continuidade de aleitamento materno exclusivo até os seis meses.

Resultado de uma parceria entre a ANS com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), o projeto prepara as instituições para modificar o atendimento da gestante em trabalho de parto.

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Os dados divulgados referem-se ao desempenho de 90 hospitais participantes do projeto. Entre as 63 instituições que aderiram ao projeto em 2017, os partos vaginais representaram 50% do total realizado.

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