Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Mãe Para Toda Obra Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Blog da jornalista Fabiana Futema traz notícias e reflexões sobre o mundo materno, primeira infância e dilemas femininos. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Documentário mostra que meninas são mais que princesas

Pesquisa mostrou que quase 80% das palavras utilizadas para elogiar meninas estão relacionadas à aparência, como linda e princesa

Por Fabiana Futema Atualizado em 30 out 2017, 16h19 - Publicado em 30 out 2017, 09h23

Meninas são chamadas desde cedo de princesas, lindas e bonitas, enquanto os garotos são vistos como corajosos, fortes e inteligentes. Por que meninas não podem ser inteligentes, jogar bola e brincar de carrinho? Por que garotos não podem chorar e brincar de boneca?

Para questionar o peso do rótulo no desenvolvimento de crianças e jovens, a Avon lançou o documentário Repense o Elogio, dirigido por Estela Renner, diretora de O Começo da Vida.

Adolescentes ouvidos no documentário afirmam que os rótulos pesam muito na sua formação. O elogio de princesa, por exemplo, só se encaixa para meninas de um determinado padrão físico. De acordo com as próprias meninas, princesa é uma pessoa “bonita, clarinha, de olho azul e cabelo liso”. As que não se encaixam nesse estereótipo não se sentem bonitas. “Eu nunca ouvi um elogio de princesa, além da minha mãe, porque ser negro para a sociedade é feio. Eu, que tenho o cabelo crespo e traços mais grossos, nunca fui a princesa”, diz uma jovem.

Por outro lado, o elogio de princesa tem o lado perverso de diminuir outras qualidades, como inteligência, força e coragem. No documentário, um garotinho afirma que princesas não têm coragem. Em seguida, emenda que menina lava a louça enquanto menino salva as pessoas. Questionada se preferia ser princesa ou inteligente, a irmãzinha responde: princesa inteligente.
Os garotos também se ressentem de não ser elogiados por atributos emocionais. ‘Um elogio que eu senti muito falta de ouvir quando cresci foi de me chamarem de sensível’, diz um adolescente.

Continua após a publicidade

O ponto de partida para o documentário foi uma pesquisa on-line realizada em várias regiões do país para checar quais adjetivos eram os mais lembrados na hora de elogiar os dois sexos. O levantamento mostrou que quase 80% das palavras utilizadas para elogiar meninas estão relacionadas à aparência. Para os meninos, 70% referem-se a atributos como esperteza, inteligência e coragem.

“Iniciamos o projeto para falar dos elogios e da importância que eles têm na infância, mas rapidamente concluímos que estávamos falando de algo muito mais complexo, pois o elogio é só mais um traço de uma cultura que reforça estereótipos”, conta Estela Renner.

O documentário está disponível no YouTube:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.