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E se for só uma amostra?

O movimento dos caminhoneiros põe o governo de joelhos e em muito lembra manifestações de 2013.A paciência da população silenciosa tem um teto.Os gastos não

Por Lillian Witte Fibe Atualizado em 24 Maio 2018, 12h48 - Publicado em 24 Maio 2018, 12h08

Sei não, mas o movimento dos caminhoneiros, que pôs o governo de joelhos em menos de 48 horas, pode ser só uma amostra do que nos espera nestes meses que precedem as eleições mais difíceis da nossa história recente.

A paciência da população silenciosa pode estar se aproximando do limite.

Como estava em 2013, sem que a mídia, e muito menos os governos, se dessem conta.

Até serem surpreendidos pelas manifestações populares que, numa inflamada defesa da luta contra a corrupção e do Ministério Público,  desembocaram no impeachment da presidente.

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Pois é.

Tudo pode piorar.

E o governo Temer conseguiu bater o recorde de Dilma em reprovação popular.

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Não mexeu uma palha para reduzir, nem que fosse só um pouco, o acesso das organizações criminosas aos cofres públicos.
Ao contrário.

Cercou-se de investigados e indiciados.

Seguiu distribuindo benesses, privilégios, subsídios bilionários e emendas parlamentares a escolhidos. Nada fez pela infraestrutura nacional.

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Sem políticas de estado para saúde, segurança, educação ou transporte, foi marqueteando movimentos pontuais aqui e ali, num vai e volta danado de medidas anunciadas e em seguida revogadas – como a de agora, da privatização que não foi das distribuidoras da Eletrobras.

Deu no que estamos vendo esta semana: com o ralo da corrupção escancarado e a generosa distribuição de presentes, o dinheiro acabou.

Inutilmente, tiraram um trocado de um dos impostos sobre o diesel.

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O cobertor é curto.

Escolhe-se condicionar a perda do trocado à reoneração da folha de pagamentos, ônus de pronto enviado ao Congresso. Os caminhoneiros nem piscaram.

O movimento só cresceu.

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Sobrou para Pedro Parente, uma das duas ilhas de excelência que, de dentro de um sofrível governo, teimosamente lutam para melhorar o Brasil.

Parente na Petrobras e Ilan Goldfajn no Banco Central fazem o impossível pras contas públicas chegarem a primeiro de janeiro com o nariz acima d’água.

Ontem à noite, o presidente da Petrobras deu um show de civilidade e articulação ao anunciar, em entrevista coletiva, o congelamento por 15 dias do diesel.

Os caminhoneiros nem piscaram. O desabastecimento se agrava. Pois é.

Faltou combinar tamanha leviandade fiscal com o eleitor. O mesmo que enche os cofres públicos para realimentar os  saques de gedéis, henriques e eduardos que não estão encarcerados.

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