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É muita cara de pau

Previ, Petros e Funcef nos custam R$ 75 bilhões por ano. Sobra pros funcionários das estatais. Depois, pra gente. Exemplo: aumento de Imposto de Renda.

Por Lillian Witte Fibe Atualizado em 24 mar 2018, 12h40 - Publicado em 24 mar 2018, 12h31

R$ 85 bilhões pelo ralo de fundos que há tempos são usados como fonte da roubalheira dos políticos e vivem sendo alvo das + variadas operações da Polícia Federal.
R$ 85 bilhões são mais da metade do déficit público.
No pé, o link para a auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União: por má administração (pra dizer o mínimo), só os três maiores- Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica Federal) – deixam de ganhar R$ 75 bilhões por ano.
Fora tudo o que é roubado.
E depois é o aposentado que quebra a União.
É o trabalhador que se aposenta cedo demais.
Enquanto isso, o salário dos funcionários das estatais é reduzido porque são eles os primeiros a serem chamados pra cobrir o prejuízo dos que deveriam ser seus próprios fundos de poupança para garantir uma velhice menos intranquila.
Perdas que, do começo ao fim, sobram pra todos nós.
Exemplo: o aumento de Imposto de Renda de 2018, cuja tabela na fonte não é corrigida há três anos.
Assim como não são corrigidas as deduções com gastos de educação e saúde.
Na ponta do lápis, é aumento de Imposto, especialmente para as faixas mais pobres da população.
Tudo dinheiro da União – perdem nos fundos estatais, geram déficit enorme, e aumentam arrecadação.
No começo do mês, a propósito do programa de incentivos a empresas que não pagam impostos, publiquei aqui neste blog outro texto.
Sobre o custo do perdão dessas dívidas privadas.
Só com essa “generosidade”, o governo abre mão de muitos bilhões, que cobririam outra metade do déficit público: https://veja.abril.com.br/blog/lillian-witte-fibe/aos-caloteiros-privilegios-aos-pobres-mais-imposto/
E dá-lhe campanha hipócrita provando por A + B que a reforma da previdência é que é prioridade.
Sobre combate à corrupção, nenhuma palavra.
Muito pelo contrário.
O que se vê é um trabalho incansável para que corruptos não sejam presos, para mudar jurisprudências, para prolongar e adiar julgamento de recursos em infinitas instâncias.
E um boicote a céu aberto às dedicadas equipes que caçam os ladrões dos cofres públicos.
Aqui, detalhes sobre a auditoria do TCU na qual acabo de bater o olho:
https://www.valor.com.br/financas/5406195/fundos-estatais-deixam-de-ganhar-r-85-bi-por-ineficiencia-afirma-tcu

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