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Aos caloteiros, privilégios. Aos pobres, mais imposto.

Aberta a temporada do Imposto (que não é) de “Renda”, e a 7 meses da eleição, governo e nobres parlamentares seguem punindo o assalariado.

Por Lillian Witte Fibe Atualizado em 1 mar 2018, 11h37 - Publicado em 1 mar 2018, 11h24

Olha aí outra metade do déficit público. Estadão de hoje.
Perdoam-se dívidas de empresas que não pagaram os impostos devidos.
Punem-se, assim, as que cumpriram pontualmente a obrigação com o fisco, sem descontos nem benesses.
Mas punem-se, principalmente, os brasileiros que conseguem se manter empregados e sobrevivem graças ao salário.
A pretexto de “zelar” pelo mesmo rombo do mesmo déficit público, a tabela do Imposto de Renda na fonte está congelada há três anos.
É aumento de imposto na carne, ou melhor, num dinheiro que, longe de ser “renda”, é mera fonte de subsistência.
Simultaneamente, diminuem-se as deduções com despesas fundamentais como educação, por exemplo – outro aumento de imposto.
Nunca é demais lembrar que educação, saúde e segurança são obrigações do governo. Se o cidadão tem gastos privados com esses serviços, é porque não os têm na rede pública.
Por definição, não deveria pagar imposto sobre o dinheiro neles empregado.
Não só paga, como paga cada vez mais.
E ai do assalariado que deixar de pagar algum imposto. Qualquer um.
Enquanto isso, Executivo e Legislativo baixam leis premiando empresas caloteiras.
Como era mesmo o bordão da campanha publicitária do governo sobre a reforma da Previdência?
Temer repetia que a mudança era pra “proteger os mais pobres”.
Ele se dizia empenhado em “combater privilégios”: https://www2.planalto.gov.br/acompanhe-planalto/noticias/2018/02/michel-temer-mudancas-na-previdencia-social-protegem-os-mais-pobres?TSPD_101_R0=97e78bfaf2f1e3cb483dee04fba2f973h49000000000000000024fb8cb1ffff00000000000000000000000000005a9805a5004c68ee4a
https://www2.planalto.gov.br/acompanhe-planalto/noticias/2017/12/temer-reforma-da-previdencia-combate-privilegios-na-distribuicao-de-aposentadorias?TSPD_101_R0=67ef58dce3fee5b8310a38e5e2035d6be73000000000000000024fb8cb1ffff00000000000000000000000000005a9806f3009ccc4ba3
Aqui, os cálculos dos prejuízos com o congelamento da tabela do IR na fonte desde 1996:
https://www.sindifisconacional.org.br/mod_download.php?id=aW1hZ2VzL3B1YmxpY2Fjb2VzL2JvbGV0aW5zLzIwMTgvMDEtamFuZWlyby9Cb2wyMDU1L0RlZmFzYWdlbV9JUl8xOTk2X18yMDE3X1ZmLnBkZnww
https://www.sindifisconacional.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=34041:defasagem-da-tabela-do-ir-e-de-88-4-e-achata-renda&catid=248&Itemid=522

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