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Sexo e aids: passivos correm mais risco de transmissão do HIV

Apesar dos avanços nas áreas de prevenção e do tratamento, milhões de pessoas ainda se infectam todos os anos com o vírus HIV em todo o mundo. Na transmissão sexual, uma das três formas de contágio (as outras duas são exposição ao sangue infectado e de mãe para filho), o risco varia segundo o tipo de […]

Por David Uip
Atualizado em 30 jul 2020, 21h35 - Publicado em 12 out 2016, 13h00

Apesar dos avanços nas áreas de prevenção e do tratamento, milhões de pessoas ainda se infectam todos os anos com o vírus HIV em todo o mundo. Na transmissão sexual, uma das três formas de contágio (as outras duas são exposição ao sangue infectado e de mãe para filho), o risco varia segundo o tipo de exposição e depende de fatores como a quantidade de vírus circulantes no sangue e nas secreções do parceiro infectado e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis. Fatores genéticos também podem interferir.

Quanto menor a quantidade de vírus no sangue, menores as possibilidades de transmissão sexual e de mãe para filho. O risco da contaminação pelo HIV por diferentes exposições sexuais é estimado por meio de diversos métodos que são baseados em extensa revisão da literatura médica.

A relação anal passiva, quando praticada sem preservativo, é a que mais apresenta risco, na proporção de uma transmissão a cada 72 ações sexuais. Em seguida vem a relação anal ativa, com uma transmissão a cada 900 ações.

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Já a relação pênis/vaginal passiva apresenta risco de uma transmissão a cada 2 500 ações sexuais, enquanto que na relação ativa o índice é a metade disso. Na relação pênis/oral, seja ativa ou passiva, o risco é de zero a quatro transmissões por 10 000 ações.

A quantificação do risco depende ainda da presença de outros fatores de risco, de aspectos genéticos e de os infectados com o HIV estarem seguindo adequadamente o tratamento.

Prevenção

Intervenções com tratamento antirretroviral, como a profilaxia pré e pós-exposição, são efetivos na diminuição do HIV. No entanto, a utilização de preservativos e o aconselhamento individual ainda são elementos cruciais para a prevenção. A profilaxia pós-exposição deve ser indicada nas primeiras 72 horas do risco real e mantida por um período de quatro semanas.

Outra forma de diminuição de risco é através da circuncisão, que se mostrou efetiva em até 60% na transmissão entre homens que fazem sexo com homens. O mesmo não ocorre no caso da relação homem/mulher, refletindo a concentração de HIV nas secreções vaginais.

No caso de parceiros discordantes (quando apenas um deles tem o vírus HIV), recomenda-se o tratamento antirretroviral para os infectados e, como estratégia de prevenção, a profilaxia pré-exposição para os parceiros não contaminados, por um período de três a quatro meses, quando a carga de vírus do parceiro infectado deve se tornar indetectável.

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