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Reeducação alimentar, onde mora a solução?

A reeducação alimentar ajuda o indivíduo a comer de forma mais saudável e nas quantidades correta, independente do objetivo da dieta

Por Daniel Magnoni
23 ago 2017, 15h04

Na atualidade, a grande preocupação das pessoas reside no controle do peso e na redução da obesidade. Nesse sentido, muitas vezes tentamos, sem sucesso, uma reeducação alimentar. De maneira geral, a reeducação alimentar gera um impacto positivo, independente do objetivo da dieta, seja o emagrecimento ou a busca por um estilo de vida mais saudável.

A reeducação alimentar ajuda o indivíduo a comer de forma mais saudável e nas quantidades corretas. Sempre comendo o que sente vontade, porém da maneira certa. Por exemplo, no caso do açúcar, que muitas vezes é classificado como vilão da saúde, sua restrição exagerada pode comprometer o funcionamento correto de muitos órgãos e sistemas, como o sistema nervoso.

O corpo precisa de açúcar e gorduras – na quantidade certa

O prazer que sentimos com alimentos de sabor adocicado é inato. A predileção por doces ajudou nossos ancestrais a distinguirem os alimentos seguros e que dariam mais energia dos alimentos potencialmente tóxicos ou inadequados para consumo. Além de fornecerem carboidratos e energia, eles adicionam sabor, deixando alguns alimentos mais apetitosos e satisfatórios. Sem abuso, o açúcar entra numa dieta equilibrada.

Já a restrição da ingestão de gorduras pode interferir na reserva energética que protege o corpo das alterações de temperatura e na produção hormonal e de membranas celulares. Devemos reduzir a ingesta das gorduras saturadas (gordura animal), mas precisamos das gorduras mono e polinsaturadas (gordura vegetal na forma de óleos) para o adequado funcionamento metabólico e hormonal. Já a gordura hidrogenada, a famosa gordura trans, essa sim deve ser excluída.

Dietas restritivas são prejudiciais

Dietas da moda que excluem, por exemplo, as proteínas, são extremamente prejudiciais aos indivíduos de qualquer idade. O consumo de proteínas em torno de 15% das nossas necessidades calóricas está relacionado a formação da massa magra, os músculos. A redução proteica exagerada leva à sarcopenia, que pode ser definida como a perda de músculos e a desnutrição.

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A reeducação alimentar

De forma objetiva, a reeducação alimentar reduz o peso, reduz os níveis do colesterol e controla o nível da glicemia. Esses resultados impactam diretamente na incidência de hipertensão, aterosclerose e a possibilidade de acidentes vasculares cerebrais, aterosclerose coronariana e doença cerebrovascular.

O ideal é diminuir as quantidades gradualmente, para o corpo ir se acostumando com as porções menores. Porém, não é necessário excluir nenhum grupo para emagrecer ou ter um estilo de vida mais saudável. No caso dos produtos de reino vegetal, como frutas, legumes e verduras, o consumo de cinco porções diárias é extremamente necessário.

O segredo para diminuir quantidades e comer melhor está no consumo equilibrado, seja do que for. Nada em excesso faz bem e, ao mesmo tempo, o corpo precisa de todos os nutrientes para o funcionamento adequado do organismo.

 

 

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