“Nós temos outra maneira de financiar a política e a democracia no Brasil? Nós temos como manter a democracia sem um sistema claro? De onde virão os financiamentos se por acaso nós não tivermos recursos suficientes? Talvez das milícias? Talvez do tráfico? Talvez das influências das igrejas? De alguns outsiders e personalidades que estão de maneira momentânea ou tangencial participando da política? Essa é a discussão que tem que ser feita”
(Arthur Lira, presidente da Câmara, sobre a triplicação para R$ 5,7 bilhões do fundo de financiamento eleitoral em 2022. Jair Bolsonaro deixou espaço na lei orçamentária para o Congresso definir o valor. A base parlamentar do governo aprovou o aumento, Bolsonaro prometeu vetar. Em seguida, recuou. E, agora, quer negociar a redução para R$ 4 bilhões — o dobro do valor do fundo na eleição de 2020.)