“Eles tentam convencer minha família de que, pelo prontuário [médico] na mão, eu tinha marcapasso, eu tinha sérias comorbidades arteriais e que eu tinha uma idade muito avançada. Esse prontuário não era meu, era de uma senhora de 75 anos. Eu não tenho marcapasso. A única coisa que tenho é pressão alta. Sempre tive.Ao final, diz no prontuário que está em mãos da CPI e do Ministério Público de São Paulo, ela [a médica] escreve: ‘Em contato com a filha Maíra, a mesma entende e concorda [com os cuidados paliativos]’. Isso é mentira. Minha família não concordou (…) Minha família não concordou nessa reunião com o início dos cuidados paliativos. Se insurgiu, ameaçou ir à Justiça para buscar uma liminar para impedir que eu saísse da UTI e ameaçou procurar a mídia. Nesse momento, a Prevent recuou e cancelou o início do cuidado paliativo. Ou seja, em poucos dias, eu estaria vindo a óbito. E hoje estou aqui.”
(Tadeu Frederico de Andrade, advogado, atendido pela Prevent Senior quando teve Covid, ontem na CPI da pandemia.)