Efeitos do ‘custo Bolsonaro’ nas empresas
Com perspectiva de crise institucional num ambiente de inflação alta e baixo crescimento, bancos e indústrias estão revisando planos para o ano eleitoral
A perspectiva de crise institucional prolongada num ambiente econômico de inflação alta e de baixo crescimento está induzindo empresas e bancos a cortar investimentos planejados para 2022.
Há quatro semanas bancos e indústrias revisam suas expectativas para o crescimento econômico no próximo ano, marcado por eleições gerais.
Na média informada em pesquisas rotineiras de universidades, as projeções empresariais estavam no patamar médio de 3%, caíram para 2% e já estão abaixo de 1,8%.
É efeito da crise política combinada aos riscos sanitário, inflacionário e fiscal no horizonte. Ou seja, é uma parte do “custo Bolsonaro”.