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Informação e análise
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Sequelas da coreografia do fumacê na Praça dos Três Poderes

Bolsonaro, Braga Netto e Garnier Santos conseguiram fazer um estrago institucional. E conduziram as Forças Armadas ao centro da galeria de humor cáustico

Por José Casado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 ago 2021, 11h46 - Publicado em 11 ago 2021, 09h00

O fumacê de carros de combate em desfile poluiu a via lateral da Praça dos Três Poderes, que harmoniza a arquitetura do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo.

Os blindados dos anos 70 do século passado, equipados com canhões de 105 milímetros, participaram de uma coreografia planejada pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e pelo comandante da Marinha, Almir Garnier Santos.

Era como se as Forças Armadas tivessem decidido transmitir, por sinais de fumaça, uma mensagem ambígua de aval ao interesses políticos e incendiários de Jair Bolsonaro, candidato à reeleição.

Deu errado, e a melhor síntese do autoengano, talvez, tenha sido produzida pelo jornal britânico The Guardian, que definiu a cena como um “desfile militar da ‘república de bananas’ de Bolsonaro”.

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Bolsonaro, Braga Netto e Garnier Santos conseguiram fazer um estrago institucional. E conduziram as Forças Armadas ao centro da galeria de humor cáustico, dentro e fora do país.

Da coreografia na Praça dos  Três Poderes só restou um país — em crise pandêmica e econômica — ainda mais fragilizado na ambiguidade do fumacê de velhas carcaças blindadas.

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