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Jorge Pontes foi delegado da Polícia Federal e é formado pela FBI National Academy. Foi membro eleito do Comitê Executivo da Interpol em Lyon, França, e é co-autor do livro Crime.Gov - Quando Corrupção e Governo se Misturam.
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O sintoma das tropas de choque

Podemos interpretar, de tempos em tempos, o seu aparecimento no cenário nacional - e o início da sua atuação - como um péssimo sintoma para o governo da vez

Por Jorge Pontes
Atualizado em 28 Maio 2020, 20h08 - Publicado em 28 Maio 2020, 18h45

Parece que todo governo, quando começa a adernar e afundar, recebe o voluntário e imediato apoio de pequenos grupos de parlamentares palacianos, que o folclore político convencionou chamar de “tropa de choque”.

Vários presidentes da república, de triste e recente memória, contaram com as suas tropas de choque. São efemérides políticas cuja vida e loquacidade tem a duração e intensidade de um fósforo aceso.

Trata-se, invariavelmente, de gente aloprada, que não pensa duas vezes antes de se imolar publicamente defendendo as mais indefensáveis teses e posturas políticas. E, quanto maior é o abismo que se abre aos pés do governante, maior é o desespero e a veemência das declarações e arroubos dessas tropas.

Podemos interpretar, de tempos em tempos, o seu aparecimento no cenário nacional – e o início da sua atuação – como um péssimo sintoma para o governo da vez.

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Se há tropa de choque, há agonia.

Existe algo de insano e suicida, que é comum no perfil dos integrantes dessas tropas de choque. É uma gente sem conteúdo que, talvez, por ter se elegido tão somente no vácuo e nos votos do governante, atua como se não houvesse amanhã.

São frutos do eterno pacto da mediocridade que impera no cenário político brasileiro, onde ser baixo clero é condição necessária para ser tropa de choque.

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