Eduardo Paes queima a largada
Em uma de suas primeiras medidas no cargo, ele nomeou a filha do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para uma função gratificada
A frase “insanidade é continuar fazendo sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes” (que é erroneamente atribuída a Albert Einstein) cai como uma luva ao sabermos – na condição de eleitores cariocas – que o prefeito Eduardo Paes, em uma de suas primeiras medidas no novo (ou velho…) cargo, nomeou Stephanie dos Santos Pazuello, a filha do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para uma função gratificada na Secretaria de Saúde do Município do Rio de Janeiro.
O pior é que Stephanie Pazuello já havia sido contratada pelo então prefeito Marcelo Crivella, por conta da aproximação que o agora ex-prefeito buscava com a família Bolsonaro, com os olhos na sua campanha de reeleição.
E o mesmo veículo que trouxe essa notícia, em outra manchete, publica declaração do recém-empossado prefeito Eduardo Paes acerca da penúria atual do caixa municipal, o que, inclusive, coloca em risco o pagamento dos salários dos servidores do Rio.
Eduardo Paes, o prefeito “bom de gestão” que emprega a filha do ministro “bom de logística”, diga-se de passagem, foi eleito em 2020 tão somente porque o seu oponente no segundo turno, o bispo Crivella, conseguiu a façanha de ser, aos olhos dos eleitores, uma opção ainda menos atrativa do que ele.